app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 0
Política

SESAU CONFIRMA DESPESAS DE R$ 1 BI COM HOSPITAL E PESSOAL

Ao rebater as críticas de deputados, entidades, conselhos e servidores, o secretário de estado da Saúde, Alexandre Ayres, afirmou para o presidente do Sindicato dos Médicos que “Alagoas foi um dos poucos estados que não colapsou a rede hospitalar pública

Por arnaldo ferreira | Edição do dia 22/01/2022 - Matéria atualizada em 22/01/2022 às 04h00

Ao rebater as críticas de deputados, entidades, conselhos e servidores, o secretário de estado da Saúde, Alexandre Ayres, afirmou para o presidente do Sindicato dos Médicos que “Alagoas foi um dos poucos estados que não colapsou a rede hospitalar pública de UTI, desde o início do isolamento social, em março de 2020”. Segundo o secretário do orçamento constitucional da pasta da Saúde, de R$ 1,6 bilhão, destina R$ 1 bilhão às unidades hospitalares, sendo que R$ 500 milhões são para pagamento de pessoal e R$ 500 milhões para a manutenção. Em respostas à indagação da Gazeta sobre as cobranças das categorias dos servidores do concurso público para os quadros dos novos hospitais, o secretário respondeu que, “após 18 anos de espera, a Secretaria realizou concurso público em 2021 para contratação de novos profissionais de Saúde. Há a previsão de realização de um novo concurso público durante o ano de 2022 para preenchimento das carências”. Segundo Ayres, as vagas serão disponibilizadas com base no dimensionamento das unidades hospitalares, adiantou sem revelar o quantitativo. Os servidores temem que alguns dos novos hospitais sejam administrados por Ocipe ou Organização Social. O secretário disse que “a gestão tem priorizado a administração direta das novas unidades”. Ao ser questionado sobre o custo da manutenção de cada hospital novo, respondeu que “ de acordo com o Centro de Custo elaborado pelos técnicos da Sesau, cada unidade hospitalar inaugurada no interior do Estado custa cerca de R$ 4 milhões [mês]. Com relação ao temor dos gestores sobre a possível falta de recursos para manutenção dos novos hospitais a partir de 2023. Alexandre Ayres explicou que“o planejamento e a manutenção das novas unidades hospitalares estão previstos no orçamento destinado à Sesau”.

Confirmou que hoje existem 13 UPAs funcionando no Estado. Os custos, segundo o secretário, variam e dependem da gestão responsável pela administração da unidade. Isso se explica pelo fato de que existem UPAs geridas pelo município e UPAs geridas pelo Estado.

Sobre a demanda reprimida apontada pela Comissão de Saúde do Legislativo que contabiliza uma fila com mais de 50 mil cirurgias eletivas represadas por conta da pandemia, Ayres explicou que “a Sesau tem dialogado com as Secretarias Municipais de Saúde que, pelo fato de possuírem gestão plena, recebem recursos federais para a realização destas cirurgias. As dificuldades apresentadas pelos municípios e que têm gerado o referido atraso não somente em Alagoas, mas em todo o Brasil, são decorrentes do momento pandêmico”.

Em entrevistas anteriores, o secretario rebateu as críticas dos deputados da oposição e disse ter adotado medidas para corrigir possíveis falhas funcionais. AF

Mais matérias
desta edição