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Nº 5691
Política Maceió, 27 de julho de 2020 
Sesau - Secretaria de Estado da Saúde. Locacizada na Av. da Paz, 978 - Jaraguá, Maceió. Alagoas - Brasil.
Foto: ©Ailton Cruz

ESTADO TEM DEMANDA DE ATÉ 60 MIL CIRURGIAS ELETIVAS

Sindicato dos Médicos cobra do governo concurso público para o quadro dos novos hospitais e manutenção das estruturas

Por arnaldo ferreira | Edição do dia 22/01/2022 - Matéria atualizada em 22/01/2022 às 04h00

Para acabar com a superlotação do Hospital Geral, a secretaria de Saúde mudou a forma de atendimento. Os pacientes primeiro procuram as Unidades de Pronto Atendimentos mais próximas que fazem a regulação. Os casos gravíssimos são direcionados para HGE. A superlotação mudou de endereço, agora ocorre nas UPAs, afirmam os médicos e enfermeiros. O presidente da Comissão de Saúde do Poder Legislativo, deputado Léo Loureiro (PP), estima a necessidade de 50 e 60 mil cirurgias eletivas urgentes. Destacou que antes da pandemia o sistema de saúde tinha “uma fila enorme” de cirurgias que precisavam ser feitas. “O nosso sistema de saúde sempre andou atrasado com a fila das cirurgias eletivas. Sempre houve demanda reprimida e com a pandemia, piorou”. Antes do recesso parlamentar, o deputado recomendou acelerar o processo de mais investimentos em pessoal nos hospitais novos, manter os contratos com as redes filantrópica e particular de suporte à saúde. “O governo não pode tirar serviços dos hospitais de apoio e transferir tudo para os hospitais novos. Não resolverá o problema. A demanda é muito grande”, alertou Loureiro. Nos bastidores da saúde, os indicativos são de que alguns contratos já estão sendo cortados. O Ipaseal, por exemplo, perdeu o contrato com o Hospital Veredas por não honrar compromissos contratuais. Além de atender os pacientes do estado, o Veredas socorreu com medicamentos, diversas vezes, a farmácia da Sesau, e mesmo assim sofreu o calote. A crise no atendimento público está longe de parecer “maravilhosa” como na propaganda oficial do governo. Chegou a esse ponto porque Maceió e a maioria dos outros 101 municípios não cuidaram da atenção básica, avaliou o presidente do Sindicato dos Médicos, Marcos Holanda. Ao avaliar o quadro de saúde das pessoas que procuram os hospitais, disse que a maioria tem problemas com hipertensão, Acidentes Vascular Cerebral, Hemorragias Digestivas, entre outros casos de atenção básica da saúde municipal. Além disso, o presidente do Sindicato dos Médicos cobra do Estado o concurso público para os novos hospitais e garante a manutenção das estruturas depois que o governador Renan Filho deixar a gestão. A maioria dos diretores dos novos hospitais confirma que as unidades funcionam, estão de portas abertas e têm custo de manutenção elevado. “A nossa preocupação é que a manutenção das estruturas, dos equipamentos modernos, os estoques das farmácias acabem depois que passar o período eleitoral. Haverá recursos para manter tudo no próximo governo? Ou teremos novos HGEs? Questionam lideranças de profissionais como o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da saúde, Francisco Lima.

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