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Nº 5885
Política

ALAGOAS TEM SEGUNDA MENOR ÁREA DE SECA NO BRASIL

Intensidade do fenômeno também foi abrandada em dezembro, passando a ser de fraca a moderada, segundo a ANA

Por | Edição do dia 01/02/2022 - Matéria atualizada em 01/02/2022 às 04h00

A seca em Alagoas teve abrandamento significativo no último mês de dezembro, conforme o Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Com uma área de 12.435 km² de seca, Alagoas passa a ser o estado com a segunda menor área a sofrer com o problema no momento, maior apenas que a do Espírito Santo. No Estado, o percentual de área com seca é de 44,8%, também um dos menores do País, com intensidade de fraca a moderada. O Monitor de Secas informa que em decorrência de chuvas muito acima da média no mês de dezembro, houve uma expressiva diminuição da seca, com destaque para a atenuação da seca no sudeste do Piauí, norte de Sergipe e sudoeste de Alagoas, que passou de grave (S2) para moderada (S1). Entre novembro e dezembro de 2021, em termos de severidade da seca, 15 estados tiveram um abrandamento do fenômeno no último mês - Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins. Em dezembro 20 unidades da Federação acompanhadas pelo Monitor de Secas registraram o fenômeno, sendo que somente o Distrito Federal ficou livre de seca. No sentido oposto, somente os três estados do Sul tiveram uma intensificação da seca no período: Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Em outras duas unidades da Federação, a severidade do fenômeno se manteve estável: Rio de Janeiro e São Paulo. Considerando as quatro regiões monitoradas pela ferramenta, a maior severidade observada em dezembro aconteceu no Sudeste, que registrou 8% de seca excepcional – a mais severa da escala do Monitor. Já o Nordeste teve a menor severidade do último mês e foi a única região a não ter registro de seca extrema ou seca excepcional no período.

EXTENSÃO GEOGRÁFICA DO FENÔMENO

A área com o fenômeno diminuiu em nove estados: Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Piauí e Tocantins. Nos demais dez estados acompanhados pelo Monitor, não houve variação do território com seca: Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. O único estado que registrou aumento da área com seca foi Santa Catarina. Considerando o recorte por região, o Sul registrou o maior percentual de área com seca: 97%. No Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste houve um recuo do fenômeno respectivamente de 86% para 68%, de 85% para 43% e de 90% para 64%. Com isso, o Nordeste foi a região com menor percentual de território com seca em dezembro.

Seis estados registraram seca em 100% do território no último mês: Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. O Distrito Federal aparece como única unidade da Federação livre do fenômeno e os demais 14 estados acompanhados pelo Monitor apresentam entre 10,7% e 97,9% de suas áreas com o fenômeno, sendo que para percentuais acima de 99%, considera-se a totalidade dos territórios com seca.

Efeitos de longo prazo O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo. Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada pelo site monitordesecas.ana.gov.br e pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos móveis com os sistemas Android e iOS.

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