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OPOSIÇÃO FALA EM “PEDALADA SOCIAL”

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Com o apoio de sua bancada na Assembleia Legislativa, o governador Renan Filho (MDB) trocou a comida pelo concreto desde 2018 e até hoje não elaborou nenhuma política social com os recursos bilionários do Fecoep. A “pedalada social”, como ironiza deputados da oposição, aprovada no parlamento, permitiu o governo utilizar recursos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep) para a construção de hospitais, em detrimento de utilizar recursos do SUS, ajudou a manter o Estado na 2° colocação entre os mais pobres do Brasil. A miséria de algumas regiões somada à das pessoas da capital indica que 1,5 milhão de alagoanos vive na extrema pobreza, o que coloca Alagoas com o 2° pior desempenho do País, segundo o IBGE. Isso significa que, com uma arrecadação de mais de R$ 1,7 bilhão de impostos cobrados da classe média e até mesmo dos pobres, não havia nenhuma justificativa, exceto a decisão política do governo de mudar o caminho do dinheiro do Fecoep. O Estado, em sete anos de governo Renan Filho, sequer criou um Plano de Combate à Pobreza com recursos específicos disponíveis e em grande quantidade. E isso era perfeitamente possível, já que o presidente do Conselho Integrado de Políticas de Inclusão Social é o próprio governador, reclamam as entidades filantrópicas e trabalhadores rurais sem terra. Em vez disso, optou por aprovar na própria ALE, em 2016, a desvinculação de até 30% dos recursos arrecadados.Na prática, desde 2004 não faltam recursos para combater a pobreza ou até eliminá-la. Sem isso, articula-se, conforme iniciativa do Executivo, para a elaboração de políticas compensatórias com base em modelos já existentes.

Na prática, sem uma política clara de formação, incentivo e estímulo, as pessoas entram na roda da economia, mas não são capazes de se sustentar sem a presença do pouco recurso. Não morre de fome, mas não reage à situação.AF

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