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REPORTAGENS INVESTIGATIVAS SÃO DIFERENCIAL

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Um dos diferenciais da Gazeta de Alagoas é, sem dúvidas, o jornalismo investigativo. Ao longo de todos estes anos, o impresso manteve a preferência dos leitores, atrelada à incontestável credibilidade, por causa das grandes reportagens que publicou, com denúncias que escancaram as mazelas da sociedade. É o resultado de um trabalho minucioso de apuração, sempre em busca da verdade e apresentando à sociedade as diferentes vertentes que os fatos se apresentam. Uma das figuras marcantes deste tipo de jornalismo – e do qual a Gazeta não abre mão em seu quadro – é o repórter Arnaldo Ferreira. Profissional de respeito na área, com uma trajetória irretocável, ele é, hoje, um dos poucos jornalistas de Alagoas que insistem em expor o que os homens e mulheres de poder no Estado teimam em jogar para debaixo do tapete. Arnaldo é um comunicador incansável, apaixonado pela atividade jornalística e um dos grandes incentivadores da nova geração. Ele é aquele profissional que acorda cedo e dorme tarde. Questionador da realidade, empolgado com a apuração que faz e com um faro que causa inveja a qualquer foca no jornalismo (os de início de carreira). A rotina é sempre a mesma. Ouvido especialmente para esta matéria, ele relata que não tem descanso nem aos fins de semana, afinal de contas a notícia não tem data e nem horário para acontecer. “Começo muito cedo a leitura dos principais jornais de circulação nacional, regional e local, além do noticiário digital de Alagoas e dos portais de comunicação do poder público. Recebo uma pauta semanal e começo a trilhar os caminhos necessários para viabilizá-la. Faço um levantamento histórico do assunto a ser abordado e passo a ouvir os personagens, que podem ser da população e dos órgãos oficiais. Numa matéria investigativa, preciso entrevistar várias fontes antes de escrever o material que será publicado”, relata.

CHECAGEM DOS DADOS

Arnaldo conta que a apuração de uma reportagem especial não é feita a toque de caixa. Tem matérias que ele precisa de uma a duas semanas para checar os dados, confirmar todas as informações com os órgãos oficiais antes de passar tudo para papel. “É um trabalho bem minucioso para conferir o que é verdadeiro do que é falso, se aquilo beneficia alguém. As matérias investigativas podem causar problemas com algumas fontes, que nem sempre gostam de falar sobre determinados assuntos. Mesmo assim, é nosso dever informar para a sociedade”.

Apesar de vestir a manta da humildade, o trabalho do repórter Arnaldo Ferreira não somente engrandece a Gazeta de Alagoas, mas ao jornalismo aqui praticado. E esta atuação lhe rendeu diversos prêmios por reportagens primorosas publicadas nas páginas do impresso ao longo de todos estes anos. Arnaldo é um dos poucos jornalistas do Estado com uma estante enfeitada de troféus. “Não pratico o jornalismo investigativo pensando em ser reconhecido por alguém. Apuro e escrevo pensando na causa e no impacto que o texto pode causar na sociedade. Se isso render algum prêmio ou se alguém não vai gostar do que publiquei, só o tempo dirá. Espero continuar com esse princípio, que considero meio romântico. O meu compromisso é com o meu leitor, que não deve ser enganado”, compreende. Arnaldo entrou na Gazeta no fim dos anos 2000, quando a sede do jornal funcionava no bairro do Farol. Já começou no jornalismo investigativo, cobrindo os bastidores políticos. Na Organização Arnon de Melo, também trabalho na TV Gazeta, como repórter de rua e, foi na televisão, que ele lembra ter feito grandes matérias que lhe garantiram projeção nacional. Ainda passou pela Rede Bandeirantes, SBT, Cultura e Educativa. Ele também foi professor universitário por muitos anos, contribuindo diretamente com a formação de vários profissionais que, assim como ele, brilham no mercado. “E, no impresso, tenho me mantido ao longo desses anos. E percebo o aprimoramento da qualidade da Gazeta, tanto gráfica como digital. A Gazeta tem se modernizado, acompanhado a evolução do tempo e isso agrada ao leitor. Tenho procurado fazer o meu melhor, um jornalismo fácil de ser compreendido, que atenda as classes menos favorecidas”.

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