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REITOR RECONHECE PROBLEMAS DE GESTÃO DO POLO AGROALIMENTAR

Odilon Máximo trabalha para destravar a burocracia e quer um modelo de gestão com mais autonomia

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O atual reitor da Universidade Estadual de Alagoas, Odilon Máximo, reconhece os diversos problemas de gestão e a falta de investimentos que inviabilizaram os polos agroalimentares do semiárido. Ele trabalha para destravar a burocracia e quer um modelo de gestão com mais autonomia no centro de pesquisa que está praticamente parado com a maioria dos equipamentos se deteriorando. Até dezembro, o reitor quer publicar um edital para colocar os laboratórios para funcionar, povoar os equipamentos com pesquisadores, estagiários, estudantes e desenvolver projetos para a agricultura familiar. Defende inclusive que a usina de etanol com mandioca seja transferida para a iniciativa privada. “A usina tem estrutura para produzir álcool. Acho que não tem condições de atender a demanda da universidade e muito menos o mercado local. Então, queremos parceria com a iniciativa privada. Talvez, para produzir bebidas”, diz. Odilon que quer aproveitar a estrutura para gerar recursos que ajudarão a manter os laboratórios ativos. O reitor conseguiu aprovar no Conselho Superior da Universidade Estadual um programa de bolsas para pesquisadores e estudantes trabalharem nos laboratórios. Se os projetos evoluírem, será possível repassar ciência e tecnologia para os pequenos produtores rurais, acredita Odilon Máximo.

DEPUTADOS

A denúncia de abandono da usina de produção de etanol com mandioca e dos polos agroalimentares nos municípios de Arapiraca e Batalha chegou à Assembleia Legislativa. A maioria dos deputados lamentou o desperdício de R$12 milhões, afirmou que os projetos não funcionaram nos últimos sete anos e viraram “elefantes brancos” que revelam a falta de zelo com dinheiro público na gestão Renan Filho. Os deputados de oposição como Cabo Bebeto (PTC) e Davi Maia (DEM) não pouparam críticas. Eles destacaram a importância dos polos para o desenvolvimento da agricultura. “A agricultura familiar e a ciência foram abandonadas pelo governo Renan há sete anos. Basta ir nos polos de Arapiraca e Batalha e ver”, afirmam os deputados. “Imagine só, abandonar uma usina de etanol!”, lamentou Maia. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Victor (Solidariedade), foi comedido nas críticas, mas defende o funcionamento da usina de etanol e dos polos agroalimentares. A deputada Jó Pereira (MDB) participou de diversas reuniões na tentativa de colocar as estruturas para funcionarem. Na visão da deputada, os polos não funcionam por que foram planejados e construídos na gestão do governador Teotônio Vilela e o governo atual preferiu ignorar os projetos.

Os parlamentares defendem os polos agroalimentares como instrumentos de apoio à agricultura tradicional do semiárido. Cobraram investimentos sentido de garantir o funcionamento das estruturas. AF

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