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Nº 5883
Política Rogério Marinho: “Bolsonaro investiu R$ 180 milhões e concluiu a quarta etapa desse canal”

MARINHO: RENAN FILHO INSISTIU PARA UTILIZAR LICITAÇÃO SUPERFATURADA

Ministro diz que Tribunal de Contas da União barrou ordem de serviço porque licitação estava com sobrepreço de mais de R$ 50 milhões

Por THIAGO GOMES* | Edição do dia 17/03/2022 - Matéria atualizada em 17/03/2022 às 04h00

Um vídeo que está sendo compartilhado nas redes sociais mostra o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, rebatendo, nessa terça-feira (15), as declarações do governador Renan Filho (MDB) de que o governo Bolsonaro não envia recursos para a continuidade das obras do Canal do Sertão. Marinho disse que Renan Filho insistiu para o ministério utilizar licitação com sobrepreço de R$ 50 milhões.

Diante da observação de um jornalista, de que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), apoia o presidente Jair Bolsonaro (PL), Renan Filho disse, em tom irônico, que seria bom o parlamentar mostrar quais são os investimentos que ele trouxe para Alagoas. “Eu nunca vi. O que vejo é parar o Canal do Sertão, porque o Bolsonaro não bota dinheiro [nas obras]”, disse, durante entrevista em Água Branca, no interior de Alagoas.

Surpreso com as declarações do governador alagoano, Rogério Marinho disse ser importante esclarecer fatos para que as narrativas não sejam colocadas como verdade. Ele reconhece que o Canal do Sertão alagoano é uma obra importantíssima, que liberta a população do interior da dependência do carro-pipa. “Este governo do presidente Bolsonaro investiu R$ 180 milhões e concluiu a quarta etapa desse canal, beneficiando que 113 mil alagoanos”, informou o ministro. “Ocorre que o governador insistiu com o nosso ministério para que nós déssemos ordem de serviço para a quinta etapa, numa licitação de 2010 que tem seis acórdãos do Tribunal de Contas da União”, revelou. Segundo Rogério Marinho, todos os seis acórdãos mostram a inviabilidade de se trabalhar a licitação porque havia um sobrepreço, ou seja, um preço acima do mercado, à época, de mais de R$ 50 milhões, além de uma série de outras irregularidades. Ele disse que comunicou o fato a Renan Filho, oficialmente, por pelo menos três vezes, solicitando que o seu corpo técnico fornecesse ao ministério os dados para que fosse possível a realização da quinta etapa.

*com Política Alagoana

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