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ÓRGÃOS SE TRANSFORMAM EM MOEDA DA POLÍTICA PARTIDÁRIA

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Pesquisadores como o engenheiro Marcos Carnaúba, que já ocupou cargos públicos relevantes como presidente do Instituto Estadual do Meio Ambiente (IMA), de direção da Secretaria de Recursos Hídricos, entre outros, criticam a deturpação política em setores estratégicos. “Lamentavelmente, as pastas da ciência como a própria secretaria de Ciência e Tecnologia, Secretaria de Recursos Hídricos, IMA, entre outros órgãos públicos, deixaram de ser setores técnicos e se transformaram em repartições para acomodações políticas com objetivos eleitorais”. Segundo Carnaúba, há muito tempo não há concurso público nessas pastas. Na Secretaria de Recursos Hídricos, por exemplo, não tem nenhum funcionário no quadro de carreira. Os cientistas ocupam cargos comissionados e quando se troca os governos, as pesquisas ficam abandonadas. Isto gera prejuízos enormes para o Estado. Entre os recursos de apoio ou dependentes das fontes energéticas, desprezados, o engenheiro criticou a demora na conclusão da construção de 250 quilômetros do Canal do Sertão, que começou em 1990. “A obra se arrasta há mais de 30 anos, consumiu mais de R$3,5 bilhões em dinheiro público, não chegou nem na metade. O canal faz captação no vale do Moxotó, em Delmiro Gouveia, e tem 120 quilômetros , tem água em abundância —30 metros cúbicos por segundo—, não tem nenhum projeto relevante de irrigação, abastecimento humano, animal e é subaproveitado”.

A maior obra hídrica do País em andamento, agora está envolvida em outro escândalo, desta feita envolve o governador Renan Filho e o Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Ao rebater as acusações do governador de que a obra parou no trecho cinco por falta de recursos federais, o Ministro Rogério Marinho disse que o governo federal investiu mais de R$180 milhões para a conclusão do trecho quatro, que se arrastava desde 2015, e que o governador, segundo Marinho, queria a liberação de mais R$50 milhões, apesar de haver pareceres do Tribunal de Contas da União apontando irregularidades que precisam ser corrigidas, entre elas a sobrepreço. AF

Leia mais nas páginas A7 e A8

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