Adiada novamente apresenta��o do relat�rio final da CPI do Produban
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura a liqüidação do Banco do Estado de Alagoas (Produban) adiou mais uma vez a apresentação do seu relatório, que estava previsto para esta manhã. Desta vez, o motivo é a ausência do presidente, deputado Fra
Por | Edição do dia 16/04/2002 - Matéria atualizada em 16/04/2002 às 00h00
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura a liqüidação do Banco do Estado de Alagoas (Produban) adiou mais uma vez a apresentação do seu relatório, que estava previsto para esta manhã. Desta vez, o motivo é a ausência do presidente, deputado Francisco Tenório (PPS), que não poderá comparecer à Assembléia Legislativa. Os membros da comissão farão uma reunião hoje à tarde, após a sessão ordinária, para discutir ajustes no documento e marcar uma nova data de apresentação. O relatório da CPI vem sendo esperado com ansiedade nos meios político e empresarial do Estado. O relator, deputado Paulo Nunes (PT), promete apontar os responsáveis pela falência do banco e dedicou um capítulo especial aos que devem à instituição. Será apresentado também um balanço patrimonial do Produban - ativo, passivo, créditos a receber e recomendações ao governo do Estado e Ministério Público. Uma das conclusões da CPI é a de que o Produban é plenamente viável. Para tanto, explicam, basta que o banco pague somente o que deve e receba tudo dos seus credores. Segundo Francisco Tenório, o relatório da CPI servirá de base para que o governo decida se vai retomar a instituição para o Estado. Negociações O governador Ronaldo Lessa já vem mantendo negociações junto ao Tesouro Nacional para incluir o débito do Produban na rolagem da dívida de Alagoas, mas tal operação ainda não foi concretizada. A dotação dos recursos para a rolagem já foi incluída duas vezes no orçamento do Estado. A CPI do Produban foi a que mais demorou na Assembléia Legislativa do Estado. Foram quase três anos funcionando, com depoimentos e análises de documentos. Mesmo demorando tanto tempo, observam alguns dos seus membros, faltaram chegar informações complementares, porque o Banco Central, que executa a liqüidação, criou alguns obstáculos. Houve documentos que foram solicitados por via judicial, mas não chegaram a ser liberados.