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INVESTIGAÇÃO FARÁ PARTE DA HERANÇA PARA NOVO GOVERNO

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As investigações em andamento farão parte da herança que ficará para o próximo governo. Os deputados e sindicalistas sugerem que o futuro governador precisa fazer uma auditoria principalmente nas obras, na qualidade do material empregado em construções na Saúde, Segurança Pública, Educação, e no formato das licitações que beneficiou grandes empreiteiras. As investigações têm que chegar também nas folhas de funcionários fantasmas. A auditoria será uma espécie de lupa para esclarecer como foram gastos os recursos públicos desde 2015, observam economistas e parlamentares como Davi Maia. Eles aprovaram a iniciativa das obras públicas da gestão, porém questionaram o planejamento, já que a maioria dos empreendimentos mais caros não foi concluída, precisa de acabamentos e tem o futuro ameaçado por possível falta de recursos para a manutenção.

APAGÃO ENERGÉTICO

O governo Renan deixará um “apagão” na busca de novas fontes energéticas, afirmam os cientistas. A gestão foi a única do Nordeste a abandonar pesquisas de novas matrizes energéticas nos últimos oito anos. A maioria dos Estados avançou com sucesso no campo energético de fontes renováveis. Os bons ventos da região, por exemplo, produziram mais de 80% da energia eólica gerada em todo o País. O estado líder é o Rio Grande do Norte, com capacidade de 4.066 MW e 151 usinas. Bahia aparece em segundo, com 3.951 MW e 153 usinas. Os vizinhos estados de Pernambuco, Sergipe e Paraíba investem parcelas dos orçamentos nas pesquisas. Alagoas é a exceção. O governo Renan Filho é apontado como o único que não investiu no desenvolvimento de novas matrizes energéticas renováveis. As pesquisas que eram desenvolvidas pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação pararam há sete anos, afirmam cientistas, reitores, economistas e deputados. Pagamentos de servidores através de folhas fantasmas e a distribuição de R$220 milhões nas escolas estaduais em cima do processo eleitoral a pretexto de combater os elevados índices nacionais de evasão escolar e de analfabetismo estão na mira das investigações em cursos nos Ministérios Públicos Federal, Estadual, de Contas e Tribunais de Contas. Além disso, outras supostas irregularidades em diversos setores da administração estão também em investigações e envolvem desde aplicações de recursos em obras da Saúde, do trecho V do canal do sertão, a licitações milionárias em lotes vencidos frequentemente pelo “clube de empreiteiras”, que reúne entre quatro a cinco construtoras em detrimento de 100 pequenas e médias empresas da construção civil. Fontes do judiciário e do Ministério Público revelaram ainda que os órgãos de fiscalização e controle federais e estaduais estão de olho também na “distribuição” de dinheiro público —R$220 milhões— na Educação, em formato de “bolsa escolar” para estudantes e professores. AF

Leia mais nas páginas A7 a A9

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