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SERVIDORES VÃO ÀS RUAS PROTESTAR CONTRA FAKE NEWS DO GOVERNO ANTERIOR

Sindicalistas apontam pautas descumpridas; para o Sindpol, gestão propagada não condiz com realidade

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O descumprimento de acordos, promessas feitas que nunca saíram do papel, além do desperdício de dinheiro público com a construção de Centros Integrados de Segurança Pública (Cisp) fez o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas, Ricardo Nazário, classificar a gestão passada como “governo fake news e tirano”. “Desde o início do governo, ele maltratou os policiais civis. Foram quase oito anos nos maltratando. Podemos dizer que iremos comemorar o 1° de Maio porque o enfrentamos, o dobramos, mesmo sendo um ditador contra os servidores públicos. Utilizou os recursos públicos para espalhar fake news para a população sobre segurança, já que os prédios públicos continuam com problemas como nós sempre denunciamos”, disse Nazário.

O sindicalista também lamentou o fato de a entidade ter feito uma verdadeira peregrinação pelo Estado para colher provas da situação dos prédios e substanciar as denúncias, mas o Ministério Público nem sequer abriu um procedimento de notícia de fato para averiguar a situação. “Não tem nenhum procedimento aberto em relação ao desperdício de dinheiro público com esses Cisps, mas infelizmente as autoridades públicas não investigaram, nem quiseram se indispor com o governo passado, que mentiu para a população. A Polícia Civil vem vivenciando esses desmandos, porque quando não há educação, habitação e saúde para a população, termina a polícia ter que lidar com a população que é vítima. Esse sentimento da falta do governo do Estado vem sendo relatado pelos policiais para a nossa entidade”, completa o sindicalista. Ele destacou que a postura adotada pelo governo em ignorar demandas sociais, mesmo tendo recursos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep), que não teve a destinação correta, provoca desdobramentos para a área de segurança.

‘Vamos continuar na luta constante a favor da população. Quando o policial civil consegue recursos e tem condições para trabalhar, isso se reflete para a população e na solução dos crimes como violência contra mulher, assaltos e estupros. Uma polícia bem equipada resulta em efeitos mais céleres”, concluiu Ricardo Nazário. Segundo o sindicalista, o mais importante é que, neste momento político, em que o eleitor em breve estará escolhendo um novo mandatário, procure acompanhar quem tem compromisso com um política de governo e não um política individual.

REDE ESTADUAL

Os trabalhadores da Educação também vão às ruas protestar em relação às promessas e demandas reprimidas que foram deixadas pelo governo passado. A principal delas envolve a questão da ausência de concurso público para servidores de apoio, que foi esquecido e tem provocando problemas dentro das unidades. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteal), Maria Consuelo, explicou que a pressão dos último sete anos acabou resultando em conquistas, mas há pendências que ficaram para o próximo gestor do Estado.

“Houve o vencimento de algumas pautas, parcialmente, para os trabalhadores em educação. Temos muito que avançar no sentido de outros concursos para outra áreas. Vigias, merendeiras e auxiliares de salas precisa ser resolvido porque está sendo precarizado. Precisamos de mais profissionais para atender o aumento da demanda”, explicou Consuelo. Segundo ela, a pauta da classe trabalhadora nunca termina porque, ao longo dos anos, os problemas foram se acumulando, sem falar que chegaram até a ser esquecidas por outros governos. Logo, o mais importante é continuar mobilizando a categoria para a busca de soluções.

“Conquistamos direitos, mas sempre ficam pautas a serem vencidas. Sentamos com o secretário de Educação e cobramos o pró-funcionário, mudança de letras para os companheiros funcionários de escola. São mudanças que estão sendo feitas nesse momento”, disse a presidente do Sinteal.

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