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ESTADO SEDIARÁ CONGRESSO DE PALEONTÓLOGOS Alagoas vai abrigar, em 2024, o Congresso Brasileiro de Paleontologia. Cientistas, pesquisadores nacionais e estrangeiros participantes do Congresso de Cuiabá (MT), em abril passado, decidiram e definiram para o segundo semestre de 24, o futuro encontro de paleontólogos que vão promover simpósios, seminário, encontros e intercâmbio entre pesquisadores de outras áreas da ciência e estudantes. Esta será a primeira vez que um Congresso de Paleontologia de p

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Alagoas vai abrigar, em 2024, o Congresso Brasileiro de Paleontologia. Cientistas, pesquisadores nacionais e estrangeiros participantes do Congresso de Cuiabá (MT), em abril passado, decidiram e definiram para o segundo semestre de 24, o futuro encontro de paleontólogos que vão promover simpósios, seminário, encontros e intercâmbio entre pesquisadores de outras áreas da ciência e estudantes. Esta será a primeira vez que um Congresso de Paleontologia de porte internacional acontecerá em nosso estado. Reunirá mais de 600 pesquisadores do Brasil, das Américas, dos continentes Europeu e Asiático, revelou o diretor do Museu de História Natural da Universidade Federal de Alagoas, o professor- doutor Jorge Luiz Lopes da Silva. Alagoas vai discutir como era a vida na terra, particularmente no Nordeste Brasileiro, há 400 milhões de anos. No campo político da ciência, os pesquisadores prometem discussões dos problemas enfrentados nos diferentes continentes. Os principais paleontólogos do Brasil apresentarão avanços e novas descobertas de sítios que guardam material fóssil de períodos superiores há 400 milhões de anos. Como reunirá cientistas internacionais, o Congresso estará atrelado ao Simpósio Internacional de Paleontologia.

A Paleontologia é uma ciência que estuda os aspectos da vida na Terra em períodos geológicos passados, utilizando como principais objetos de análises os fósseis de animais e vegetais que habitaram essas épocas. Em Alagoas, os estudos de vegetais pré-histórico iniciou a pouco tempo e já se sabe que a região semiárida no período jurássico tinha clima frio com vegetação típica, como as árvores araucária (Araucaria angustifolia), espécie arbórea de gimnosperma pertencente à família Araucariaceae que é encontrada na região Sudeste: Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo; e Sul: Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina; também conhecido como pinheiro-do-paraná, curi, pinheiro-brasileiro e pinho-do-paraná. A partir do estudo dos fósseis, os paleontólogos conseguem adquirir várias informações sobre o ser fossilizado e de como era a vida no planeta. Ainda são capazes de traçar diversas características peculiares sobre o comportamento, a alimentação e o ambiente onde habitava esse organismo. Através da análise do fóssil, também é possível descobrir a provável causa da morte. Mas, não são apenas fósseis de seres vivos que servem de objeto de estudo na paleontologia. Os chamados icnofósseis (vestígios preservados que indicam atividades dos organismos vivos, como pegadas, por exemplo) também são úteis para ajudar a traçar um perfil da vida no passado. AF

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