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SESSÃO DA ALE DISCUTE CANNABIS MEDICINAL DA REDAÇÃO COM ASSESSORIA A Assembleia Legislativa debateu, ontem de manhã, em Sessão Especial, os estudos e as ações referentes à utilização da Cannabis Medicinal na Saúde Pública. “A Anvisa autorizou apenas a importação desse medicamento. Assim, hoje, para quem tem condições, só se consegue pagando caro”, disse Lobão (MDB), propositor da audiência. O deputado lembra ainda que quem recebe um salário mínimo não tem acesso ao tratamento. “Criança autista d

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A Assembleia Legislativa debateu, ontem de manhã, em Sessão Especial, os estudos e as ações referentes à utilização da Cannabis Medicinal na Saúde Pública. “A Anvisa autorizou apenas a importação desse medicamento. Assim, hoje, para quem tem condições, só se consegue pagando caro”, disse Lobão (MDB), propositor da audiência. O deputado lembra ainda que quem recebe um salário mínimo não tem acesso ao tratamento. “Criança autista de pais com baixa renda também não têm acesso”. Entre as autoridades participaram o promotor José Malta Marques, o médico Ronaldo Correia, da cidade de São Paulo, que passou a receitar a cannabis medicinal, o deputado estadual Goura, da Assembleia Legislativa do Paraná, o desembargador Tutmés Ayran, e médicos especialistas, além dos pais de pacientes ou os próprios, que necessitam de tratamento com este remédio. Lobão disse que o grande objetivo foi permitir acesso mais barato desse medicamento a pacientes que fazem tratamento contra a doença de Alzheimer ou Parkinson, e esclarecer a população sobre o tema. “O medicamento já é cientificamente comprovado”, afirmou Lobão, lembrando que pretendeu compartilhar informações e propiciar leis estaduais, para assim avançar no PL 399/2015, em Brasília. Este altera o art. 2º da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, para viabilizar a comercialização de medicamentos que contenham extratos, substratos ou partes da planta cannabis sativa em sua formulação. A importância da cannabis já é um fato indiscutível, afirmou o dr. Freddy Mundaka, médico clínico boliviano, do Instituto Mundaka. “Os benefícios ainda não são compreendidos pela sociedade, por isso a importância de levantar dados técnicos e pertinentes”, concluiu o médico, chamando a planta de “farmácia natural completa”.

O canabidiol, conhecido popularmente como CBD, é uma substância extraída da planta cannabis, que atua no sistema nervoso central e apresenta potencial terapêutico para o tratamento de doenças psiquiátricas ou neurodegenerativas, como esclerose múltipla, esquizofrenia, Mal de Parkinson, epilepsia ou ansiedade. Além da possibilidade de tratar pessoas mais simples, com um preço mais acessível, Lobão pretende discutir as possibilidades da criação de empregos com a fabricação deste medicamento em território alagoano.

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