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MOBILIZAÇÃO EM TORNO DE UM PROJETO Durante a entrevista, ao responder a questionamento de um internauta sobre o futuro e investimentos em um eventual governo seu, ele deixou claro que tem acompanhado o cenário econômico do Estado. E dividiu o que pode ser seu plano de governo em duas frentes: desenvolvimento e inovação. "O que Alagoas precisa é de investimentos. Somos conhecidos como o Estado que dependia da monocultura da cana-de-açúcar. Depois o álcool, com usinas modernizadas. Mas, ao longo d

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Durante a entrevista, ao responder a questionamento de um internauta sobre o futuro e investimentos em um eventual governo seu, ele deixou claro que tem acompanhado o cenário econômico do Estado. E dividiu o que pode ser seu plano de governo em duas frentes: desenvolvimento e inovação. "O que Alagoas precisa é de investimentos. Somos conhecidos como o Estado que dependia da monocultura da cana-de-açúcar. Depois o álcool, com usinas modernizadas. Mas, ao longo do tempo, essa vertente econômica foi dando lugar a outra: o turismo. O que nós precismos é desbravar esse cipoal que temos pela frente para darmos oportunidade para que o turismo cresça como uma das referências mais importantes do Brasil, com projetos ambientalmente saudáveis. A outra é trazer indústrias para que nós possamos fazer um valor agregado com os recursos naturais que temos, para agregar conhecimento, novas tecnologias e inovação”, explicou. “Posso falar, pois, como presidência da República, marcamos uma linha divisória entre um Brasil atrasado e o Brasil moderno".

Com o entusiasmo que move qualquer disputa que entra, Collor deixou claro que no momento é importante mobilizar as pessoas em torno de um projeto que una o Estado. É com essa visão que o senador analisou a conjuntura local com sua entrada na disputa com o cenário nacional. Para Collor, a polarização que hoje coloca Bolsonaro e Lula na dianteira da disputa também se refletirá em Alagoas. O que, naturalmente, também pode colocá-lo no 2° turno.

“Para mim está claro na cabeça de todos nós que existem aqui em Alagoas duas pré-candidaturas: a minha, que apoia Bolsonaro no projeto de reeleição, e uma outra, que apoia outro candidato, um ex-presidente da República, seu partido e o governo de Alagoas. Então, a polarização é: quem apoia Bolsonaro e quem apoia Lula”, apontou o senador.

Collor disse acreditar que sua empatia com o seu eleitor, que irá se somar à do presidente Bolsonaro, poderá ser o combustível necessário para alavancar sua candidatura. “Diria que, depois de tantos embates, sempre contei muito com a minha gente, com o povo, com os que mais sofrem e precisam do poder público para se tornarem cidadãos. Da minha gente, que assim chamo carinhosamente, assim como a iniciativa privada a quem demonstrei o meio apoio, que podem oferecer empregos para a população. Não é o Estado quem emprega, claro que há vagas, mas quem leva o emprego é a iniciativa privada. Sem ela e a liberdade que nós professamos para um crescimento do País”, ponderou.

NOVIDADE

Collor encerrou a entrevista dizendo que sua candidatura chega no momento certo e sem fórmulas preparadas. Ele defende que, antes de julgamentos prévios com base no passado, o mais importante é compreender como o presente aponta para o futuro. “Cada campanha é diferente. Não tem nada uma campanha passada a ver com a atual. As campanhas não se repetem. A prova está aí. Em 2018 muita gente apresentando marketing tradicional e aí vem o candidato, atual presidente, que fez uma campanha de R$ 3 mil e se elegeu presidente”, comparou Collor.

"Não existe política nova ou velha. Existe uma política desde os gregos e romanos. É a do entendimento, dos pontos que nos unem. A política é aquela que busca o interesse comum. Ninguém governa sozinho. Ninguém faz nada sozinho. Temos que ciscar para dentro". MR

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