Coleta seletiva do lixo ganha mais espa�o na Pitanguinha
A prefeita Kátia Born (PSB) sancionou ontem o projeto de lei, aprovado pela Câmara Municipal, que amplia o espaço físico da Associação dos Moradores da Pitanguinha (Ampita) para a coleta seletiva de lixo. O terreno, antes de 200 metros quadrados, foi aume
Por | Edição do dia 20/04/2002 - Matéria atualizada em 20/04/2002 às 00h00
A prefeita Kátia Born (PSB) sancionou ontem o projeto de lei, aprovado pela Câmara Municipal, que amplia o espaço físico da Associação dos Moradores da Pitanguinha (Ampita) para a coleta seletiva de lixo. O terreno, antes de 200 metros quadrados, foi aumentado para dez mil metros quadrados. A proposta foi defendida, no início da semana, pelo vereador Alan Balbino (PSB). O vereador explicou que a Ampita existe há 16 anos e trabalha com a coleta seletiva de lixo há dez anos. Inicialmente o projeto foi uma experiência. Posteriormente, pelo volume de lixo reciclado e pela qualidade dos serviços prestados pela associação, a prefeitura cedeu um espaço físico de 200 metros quadrados. O trabalho começou a gerar emprego e renda para a comunidade, frisou Alan Balbino. Ele acrescentou que atualmente a Ampita consegue arrecadar 25 toneladas de lixo por mês, não se restringindo somente a Pitanguinha. Diversas empresas privadas compram o lixo reaproveitado, através da coleta seletiva, para fabricação de matéria-prima. Entre o material que está sendo produzido com a aquisição do lixo vendido pela associação estão: sacos de lixo e sacolas plásticas, papelão e papel higiênico, fios para tecelagem, vassouras e cordas, ressaltou o vereador. De acordo com Balbino, somente cerca de 450 municípios do País possuem coleta seletiva de lixo. Maceió está inserida nesse pequeno grupo graças a Pitanguinha, que possui um trabalho reconhecido nacionalmente, finalizou.