ATUAÇÃO DO MP AJUDOU A MELHORAR AS CONDIÇÕES Não faz muito tempo, os professores que ministram aulas de robótica se queixavam do sucateamento no setor e falta de investimentos. Alguns revelaram que investiam do próprio bolso para poder motivar os alunos. Essa realidade, segundo a presidente do Sinteal, mudou. As escolas da rede estadual têm trabalhado principalmente nas aulas de robótica. O Estado já tem condições de participar de competições neste campo. As redes municipais também passaram a i
Não faz muito tempo, os professores que ministram aulas de robótica se queixavam do sucateamento no setor e falta de investimentos. Alguns revelaram que investiam do próprio bolso para poder motivar os alunos. Essa realidade, segundo a presidente do Sinte
Por arnaldo ferreira | Edição do dia 23/07/2022 - Matéria atualizada em 23/07/2022 às 04h00
Não faz muito tempo, os professores que ministram aulas de robótica se queixavam do sucateamento no setor e falta de investimentos. Alguns revelaram que investiam do próprio bolso para poder motivar os alunos. Essa realidade, segundo a presidente do Sinteal, mudou. As escolas da rede estadual têm trabalhado principalmente nas aulas de robótica. O Estado já tem condições de participar de competições neste campo. As redes municipais também passaram a investir nesse setor depois que perceberam como as aulas de robótica impactam e atraem os alunos. “Temos escolas municipais que ainda não têm água potável, nem internet instalada e já compraram o kit necessário para as aulas de robótica”.
O Sinteal tem dialogado com os promotores de Justiça da área de Educação. O sindicato inclusive elaborou documento apontando as escolas com dificuldades de acesso às novas tecnologias principalmente no período pós pandemia. O MPE tem sido uma parceiro desde o período pandêmico e durante a discussão de retomada das aulas presenciais.
“Esse diálogo com MP contribuiu para ter acesso a programa conecta; Com isso, cada professor recebeu recursos [R$ 5 mil] para comprar notebook, conseguiu recursos para contratar serviços de internet. Nas redes municipais, também. Portanto, com a ajuda do Ministério Público foi possível reunir com secretários de Educação e avançar com melhorias para o novo momento da educação pública no Estado”. O MPE mantém a cobrança de instalação de internet em todas as escolas, confirmou Consuelo. A luta agora do sindicato é para que professores e estudantes, cada um tenha seu tablet, acesso à internet e outras ferramentas tecnológicas.
Ao ser questionada se o professor da escola pública matricula o filho no estabelecimento público, Consuelo respondeu que “alguns”. Muitos não se matricularam por conta das greves dos professores. “Diante da nova conjuntura econômica do País, da volta da inflação, o achatamento salarial, voltamos a matricular nossas crianças na escola pública”, admitiu Consuelo, que tem visitado periodicamente as escolas e percebeu que a classe média está voltando às escolas públicas. “Mas algumas escolas precisam melhorar o modelo pedagógico e de investimentos”. AF