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Política

PF CUMPRE MANDADOS CONTRA EMPRESÁRIOS POR SUPOSTAS MENSAGENS GOLPISTAS AGÊNCIA BRASIL A operação policial foi autorizada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Alexandre de Moraes ALEX RODRIGUES AGÊNCIA BRASIL Policiais federais de cinco estados cumpriram ontem oito mandados de busca e apreensão em endereços ligados a empresários que participavam de um grupo de WhatsApp, onde teriam sido compartilhadas mensagens favoráveis a um golpe de Estado caso o candidato do PT à Presidência

Policiais federais de cinco estados cumpriram ontem oito mandados de busca e apreensão em endereços ligados a empresários que participavam de um grupo de WhatsApp, onde teriam sido compartilhadas mensagens favoráveis a um golpe de Estado caso o candidato

Por Da Redação | Edição do dia 24/08/2022 - Matéria atualizada em 24/08/2022 às 04h00

Policiais federais de cinco estados cumpriram ontem oito mandados de busca e apreensão em endereços ligados a empresários que participavam de um grupo de WhatsApp, onde teriam sido compartilhadas mensagens favoráveis a um golpe de Estado caso o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vença as próximas eleições. As buscas e apreensões de eventuais provas do envolvimento dos empresários com a promoção de ataques à democracia ou em supostos crimes eleitorais foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no último dia 16. Os mandados foram cumpridos no Ceará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e São Paulo. Além das buscas, Moraes determinou o bloqueio de bens e a quebra do sigilo bancários dos investigados; o bloqueio de redes sociais e a tomada de depoimentos. A autorização judicial e a operação policial ocorrem sete dias após o site Metrópoles noticiar que, em mensagens trocadas no grupo de WhatsApp denominado Empresários & Política, os alvos da operação questionavam a segurança das urnas eletrônicas e a lisura do processo eleitoral brasileiro, além defender medidas inconstitucionais e mesmo um eventual golpe de Estado. Entre os citados na reportagem estão Afrânio Barreira Filho, dono da rede de restaurantes Coco Bambu; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; José Isaac Peres, dos shoppings Multiplan; José Koury, proprietário do Barra World Shopping, do Rio de Janeiro, além de Luciano Hang (Havan); Luiz André Tissot (Grupo Sierra); Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, fundador da marca de surfwear Mormaii e Meyer Joseph Nigri, da Tecnisa.

PGR

Por meio de comunicado, o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que não foi intimado pessoalmente sobre as buscas e que a procuradoria recebeu uma cópia da decisão, método considerado como “procedimento não usual”. Já o gabinete do ministro Alexandre de Moraes, em nota, informou que a PGR foi intimada pessoalmente da decisão.

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