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MPE PEDE CASSAÇÃO DE REGISTRo DA CANDIDATURA DE GABI GONÇALves ASSESSORIA Gabi Gonçalves é acusada pelo MPE de usar recursos públicos para promover candidatura MARCOS RODRIGUES REPÓRTER A candidata a deputada estadual Gabriela Gonçalves (PP) teve o pedido de impugnação de sua candidatura protocolado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). Ele é acusada de ter usado recursos e ações municipais, custeadas com dinheiro público, para promover-se para o pleito. A denúncia já foi encaminhada ao Tribu

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Imagem ilustrativa da imagem MPE PEDE CASSAÇÃO DE REGISTRo DA CANDIDATURA DE GABI GONÇALves
ASSESSORIA
Gabi Gonçalves é acusada pelo MPE de usar recursos públicos para promover candidatura
MARCOS RODRIGUES
REPÓRTER
A candidata a deputada estadual Gabriela Gonçalves (PP) teve o pedido de impugnação de sua candidatura protocolado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). Ele é acusada de ter usado recursos e ações municipais, custeadas com dinheiro público, para promover-se para o pleito. A denúncia já foi encaminhada ao Tribu
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A candidata a deputada estadual Gabriela Gonçalves (PP) teve o pedido de impugnação de sua candidatura protocolado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). Ele é acusada de ter usado recursos e ações municipais, custeadas com dinheiro público, para promover-se para o pleito. A denúncia já foi encaminhada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pelo promotor auxiliar Lucas Horta. Segundo o MPE, por meio das provas recolhidas Gabi Gonçalves, como é conhecida, foi denunciada por “conduta vedada aos agentes públicos, em razão da distribuição gratuita de bens e serviços pagos com dinheiro público, quando a candidata ocupava o cargo de secretária de Relações Institucionais da prefeitura de Rio Largo, cidade localizada na região metropolitana de Maceió (AL)”, informou o órgão. A maior parte dos recursos utilizados pela candidata seriam ligados à Secretaria Municipal de Assistência Social, mas também envolviam as áreas de saúde, esporte, cultura, lazer e, até mesmo, sua vinculação à assinatura no Projeto de Lei do Rateio do Fundeb. “O MP Eleitoral investigou pelo menos 11 oportunidades nas quais Gabriela Gonçalves, na condição de agente público, distribuiu ou participou da distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social, isto é, utilizando-se de programas sociais custeados pelo erário, para fins de promoção de sua candidatura ao cargo de deputada estadual”, descreve o MPE. Por causa disso, o MPE pede a cassação de seu registro com base na Lei das Eleições (art. 73, IV) pela prática proibida a agentes públicos. Gabriela terá a oportunidade de se defender no TRE. Até lá, continuará fazendo campanha sem nenhuma proibição. E, mesmo que seja condenada no Estado, ainda tem a possibilidade de recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A denúncia do MPE ocorre duas semanas após a prisão do seu pai, o ex-deputado e atual prefeito da cidade, Gilberto Gonçalves, ocorrida no dia 22 de agosto pela Polícia Federal. Durante a investigação foi comprovado que o município realizou contratações e respectivos pagamentos para aquisições de material de construção, peças e serviços para veículos realizados pelo município de Rio Largo. Os beneficiários seriam duas empresas e teriam ocorrido de forma irregular.

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