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RELAÇÃO DA NOVA BANCADA COM EXECUTIVO DEPENDERÁ DO 2º TURNO

Caso seja reeleito, Paulo Dantas não deverá encontrar dificuldades para aprovar projetos no Legislativo

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Imagem ilustrativa da imagem RELAÇÃO DA NOVA BANCADA COM EXECUTIVO DEPENDERÁ DO 2º TURNO

O resultado da votação no último domingo (2) deu uma nova roupagem à bancada federal de Alagoas e trouxe novas caras à Assembleia Legislativa (ALE). O reflexo de como a próxima legislatura vai se comportar depende diretamente da decisão tomada pelos eleitores no dia 30 de outubro, quando a população volta às urnas para escolher o novo presidente do Brasil e o governador do Estado. Dos eleitos para deputado federal, quatro deles declaradamente estão alinhados com Jair Bolsonaro (PL): Arthur Lira (PP) – o mais votado, Alfredo Gaspar de Mendonça (União Brasil), Marx Beltrão (PP) e Delegado Fábio Costa (PP). Isnaldo Bulhões Júnior (MDB) e Paulão (PT) votam em Lula. Daniel Barbosa (PP), filho do prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa (MDB), declarou que também vai votar no petista neste segundo turno, apesar de estar em um partido que compõe a base aliada do presidente. Já Luciano Amaral (PV) e Rafael Brito (MDB) ainda não declararam qual a opção deles para Presidência da República.

Dos 27 deputados estaduais eleitos para representar os alagoanos na Casa de Tavares Bastos, o mais votado foi o advogado e ex-secretário de Saúde de Alagoas, Alexandre Ayres, do MDB, com 61.142 votos. O MDB, partido do governador e candidato à reeleição, elegeu 14 deputados estaduais, mais da metade da formação total do Parlamento. Já o PP obteve quatro cadeiras, enquanto o União Brasil conseguiu três. O Republicanos elegeu dois deputados. Por fim, Avante, PL, PV e PT tiveram um cada. Foram eleitos Alexandre Ayres (MDB), Cabo Bebeto (PL), Marcelo Victor (MDB), Flávia Cavalcante (MDB), Cibele Moura (MDB), Fernando Pereira (PP), Carla Dantas (MDB), Ricardo Nezinho (MDB), Dr. Wanderley (MDB), Antonio Albuquerque (Republicanos), Fátima Canuto (MDB), Remi Calheiros (MDB), Bruno Toledo (MDB), Delegado Leonam (União Brasil), Ronaldo Medeiros (PT), Dudu Ronalsa (MDB), Rose Davino (PP), Inácio Loiola (MDB), Francisco Tenorio (PP), Breno Albuquerque (MDB), Gilvan Filho (MDB), Lelo Maia (União Brasil), Andréirm Silva (Republicanos), Gabi Gonçalves (PP), Mesaque Padilha (União Brasil), Marcos Barbosa (Avante) e Silvio Camelo (PV).

Até pela quantidade na bancada, Paulo Dantas, caso seja reeleito, não encontrará dificuldades para implantar as diretrizes do plano de governo sempre que acionar a Assembleia Legislativa. Se Rodrigo Cunha ganhar, terá que gastar mais energia para atrair parlamentares para a base aliada.

“A relação do Parlamento com o Executivo vai depender muito do resultado do segundo turno das eleições. Sendo reeleito, Paulo Dantas terá maioria e a probabilidade é de que tenha menos conflitos no Legislativo e consiga implementar as políticas públicas no Estado, com a cooperação dos deputados estaduais eleitos, mas as negociações vão acontecer se o adversário vencer também”, avalia a analisa de política Luciana Santana.

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