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Nº 5759
Política Advogado Sinval José Alves é acusado de mandar matar seu sócio, o também advogado José Fernando Cabral de Lima

ADVOGADO ACUSADO DE MANDAR MATAR SÓCIO VAI A JÚRI NO DIA 18 Julgamento será conduzido pelo juiz José Braga Neto, atual titular da 8ª Vara Criminal da Capital REPRODUÇÃO Advogado Sinval José Alves é acusado de mandar matar sócio DA REDAÇÃO Os três acusados de assassinar o advogado José Fernando Cabral de Lima, em 3 de abril de 2018, dentro de uma sala comercial no bairro da Ponta Verde, vão a júri popular no próximo dia 18, no Salão do Júri da 8ª Vara Criminal da Capital. De acordo com informaç

Julgamento será conduzido pelo juiz José Braga Neto, atual titular da 8ª Vara Criminal da Capital

Por Da Redação | Edição do dia 15/10/2022 - Matéria atualizada em 15/10/2022 às 04h00


Os três acusados de assassinar o advogado José Fernando Cabral de Lima, em 3 de abril de 2018, dentro de uma sala comercial no bairro da Ponta Verde, vão a júri popular no próximo dia 18, no Salão do Júri da 8ª Vara Criminal da Capital.

De acordo com informações dos autos, o advogado Sinval José Alves, ex-sócio da vítima em um escritório de advocacia, é apontado como o autor intelectual do crime. Sinval teria contratado os outros dois acusados, identificados como Irlan Almeida de Jesus e Denisvaldo Bezerra da Silva Filho, para executar José Fernando. O crime ficou conhecido como “Crime na Casa de Câmbio”, que funcionava no térreo da mesma sala comercial onde, no andar de cima, funcionava o escritório individual de Sinval, único proprietário do escritório de advocacia e da casa de câmbio (Mundial Exchange) onde ocorreu o crime. Os acusados foram indiciados pelo crime de homicídio duplamente qualificado por motivo torpe (mediante paga ou promessa de recompensa) e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Por causa disso, as prisões preventivas foram mantidas pela Justiça, estando os três réus ainda presos desde 2018. Na sentença de pronúncia, proferida na época pelo Juiz John Silas, já falecido, o magistrado também enquadrou Irlan e Denisvaldo no crime de roubo praticado contra um funcionário da casa de câmbio onde ficava a sala comercial. Pela denúncia, no local do crime, que ocorreu no escritório jurídico e na Casa de Câmbio (Mundial Exchange) que pertenciam exclusivamente ao acusado Sinval José Alves, um empregado do escritório foi rendido pelos autores materiais (Irlan e Denisvaldo) e teve o aparelho celular roubado. Nada foi levado da vítima, que inclusive dispunha de certa quantia em dinheiro (R$ 1.300,00) em sua carteira e foi executada de forma covarde (quando já estava de joelhos e totalmente rendida) com dois tiros na cabeça a curta distância (um atingiu o ouvido direito e o outro a têmpora direita da vítima), sendo digno de registro também que as câmaras de segurança do local do crime (o escritório de advocacia de Sinval José Alves, onde inclusive funcionava uma Casa de Câmbio de sua propriedade no térreo) estavam desligadas, daí por que a tese de latrocínio foi logo descartada pelas investigações preliminares da Polícia Civil. Por causa do falecimento do juiz John Silas, que foi vítima da Covid, o julgamento será conduzido pelo Juiz José Braga Neto, que é atualmente o titular da 8ª Vara Criminal da Capital.

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