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Nº 5886
Política Maceió, 02 de outubro de 2022
Eleições em Maceió, Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa). Alagoas - Brasil.
Foto:@Ailton Cruz

TRE APOSTA EM AGILIDADE NO SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES EM ALAGOAS

Tribunal reuniu juízes eleitorais para definir estratégia para evitar as longas filas no processo de votação

Por arnaldo ferreira | Edição do dia 22/10/2022 - Matéria atualizada em 22/10/2022 às 04h00

O presidente do Tribunal Regional Eleitora (TRE), desembargador Otávio Praxedes, afirmou estar estar confiante na rapidez e agilidade no processo de votação no segundo turno das eleições, que será realizado no dia 30. “No primeiro turno, a eleição envolveu candidatos a cinco cargos eletivos [deputados federal, estadual, senador, governador e presidente da República], muitos eleitores tiveram dificuldades e demoraram a votar nos números dos candidatos da preferência deles. Agora, no segundo turno, só tem opção de duas candidaturas: a de governador e a outra para a Presidência da República. Acredito que tudo será mais rápido e transcorrerá dentro da normalidade planejada”, disse ele à Gazeta. Como fez no primeiro turno, Praxedes adiantou que, neste segundo turno, visitará a sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AL). “Lá teremos uma eleição paralela com auditorias de urnas eletrônicas e em seguida vou percorrer algumas seções eleitorais da capital e do interior para ver o andamento do processo”. Entre os problemas que incomodaram a corte eleitoral e a presidência do TRE/AL no primeiro turno, segundo os auxiliares mais próximos dos desembargadores, foi o processo de alimentação da totalização dos votos centralizados em Brasília, na sede do Tribunal Superior Eleitoral. Na verdade, o próprio TSE avocou a condição de centralizar a informação e divulgar o resultado das eleições. Isso fez com que Alagoas fosse um dos últimos estados da federação a alimentar o sistema e a conhecer os eleitos. “Em compensação, durante este trabalho de alimentação da central de apuração do TSE, o nosso Estado ficou em 11º lugar na divulgação dos resultados”, destacou o desembargador Otávio Leão Praxedes. No cenário nacional, a Justiça Eleitoral de Alagoas além de conceituada é bem colocada no quesito eficiência. O desembargador Otávio Leão Praxedes revelou que o TRE/AL ficou em primeiro lugar na avaliação do Conselho Nacional de Justiça a respeito de “Transparência e Proatividade”. No ano passado, o TSE e CNJ conferiram ao Estado o selo “Diamante”, que é a mais alta condecoração das cortes. “Estamos trabalhando para manter este nível de excelência apreciado e conferido pelo CNJ”. Com relação à questão orçamentária dos dois turnos eleitorais, o desembargador disse que o Tribunal Superior Eleitoral garantiu aos presidentes dos TREs que não faltará recurso para suprir as necessidades do segundo turno, se houver necessidade. No caso de Alagoas, a previsão de gastos de R$ 10 milhões está mantida. Urnas O processo eleitoral deste segundo turno, segundo o presidente do TRE, ocorre em clima de normalidade. Os departamentos de tecnologia e manutenção estão revisando e alimentando as 8.165 urnas eletrônicas que estão nas 46 zonas eleitorais e serão transportadas até os 1.011 locais de votação dos 2.325.656 eleitores que no dia 30 escolhem presidente da República e governador de Alagoas. O desembargador Otávio Leão Praxedes informou que os serviços de segurança e inteligência desempenham os seus papéis constitucionais e estão trabalhando. Na recente reunião com os 90 juízes eleitorais que comandarão o processo de votação nos 102 municípios, ficaram definidas estratégias para agilizar o processo de votação. “Os juízes garantem aos eleitores que adotarão todas as providências necessárias para que não ocorra aquelas dificuldades registradas em alguns locais de votação no primeiro turno”. O presidente do TRE avaliou que o problema maior foram as filas que se multiplicaram em alguns dos locais. O problema ocorreu também na maioria dos estados. Os 26 mil mesários estão convocados e outras ações estão sendo adotadas para garantir a presença deles. Com relação às urnas eletrônicas [124 quebraram durante a votação passada], o presidente do TRE revelou que a recomendação feita ao setor de tecnologia e informática é no sentido de revisar, carregar e testar tudo para que não se repitam as dificuldades do primeiro turno. Os técnicos do setor de informática também confirmaram à Gazeta que os procedimentos recomendados pelos juízes, desembargadores e a presidência do TRE estão sendo “cuidadosamente” adotados. Os técnicos descartaram, porém, que o número de urnas que apresentaram falhas além de ter sido “muito pequeno”, não comprometeu a lisura e a confiabilidade do pleito. “Os problemas foram técnicos. As urnas são imunes à tentativa de fraude no processo de votação e transmissão de dados para a central de apuração”, garantem os técnicos e o presidente do TRE.

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