Passado o calor das eleições, a vida administrativa do município de Maceió e do Estado de Alagoas segue com uma missão: a aprovação do orçamento 2023. Nas duas casas legislativas, os PLs tramitam com tempo hábil para viabilizar as discussões e articulações para o encaixe das emendas parlamentares. A Lei Orçamentária Anual do Estado prevista para o primeiro ano do governador reeleito Paulo Dantas (MDB) é de R$ 14,6 bilhões após deduções fiscais obrigatórias. O presidente da Comissão de Orçamento e Finanças, deputado reeleito Gilvan Barros (MDB), já tem mantido entendimentos com seus pares. Com o fim do pleito e após a ressaca eleitoral, a expectativa para esta semana é que tenha casa cheia para dar conta da pauta fiscal e administrativa do Estado. Barros, que também é integrante da base governista, a maior da Casa, evita dar detalhes sobre como será o encaminhamento. Mas, nos bastidores do Legislativo, sabe-se que a pressão maior é da maioria ligada ao palácio. Como estão afinados desde o pleito, não devem ter dificuldades para chegar a um acordo, pois o deslocamento das emendas leva em conta interesses comuns com o Executivo. Dentro do parlamento, os interesses governistas será conduzido pelo presidente da casa, deputado Marcelo Victor (MDB), fiel escudeiro do governo e principal articulador da candidatura vitoriosa de Dantas.

MUNICÍPIO

Em Maceió, a determinação do presidente da Casa, vereador Galba Netto (MDB), desde que a matéria foi encaminhada pelo Executivo, em outubro, é que seguisse para análise nas Comissões de Constituição e Justiça bem como Orçamento e Finanças. O Orçamento 2023 de Maceió é de R$ 4,08 bilhões. Conforme explicou o presidente, o mais importante é que o texto possa ser analisado com calma e tempo, para que volte para a discussão no plenário com plena tranquilidade. Por isso, as assessorias técnicas dos parlamentares do município trabalham com cuidado na elaboração das emendas com base nas necessidades apuradas junto as suas bases.

Os vereadores Chico Filho (MDB) e Brivaldo Marques (MDB), respectivos presidentes, analisam o texto, que também já se encontra disponível para os demais vereadores.

Com maioria na Casa, o prefeito JHC não deverá ter dificuldades para a aprovação da matéria. Entretanto, como aplicação do orçamento corresponderá ao penúltimo ano da atual legislatura, haverá uma maior pressão para a devida liberação dos recursos.