Balanço do Censo 2022 apresentado ontem (6) mostra que Alagoas está perto de atingir 3 milhões de pessoas recenseadas nessa etapa final, cerca de 2,99 milhões de pessoas ou perto de 90% comparando-se à estimativa de 2021. As equipes dos IBGE já concluíram a coleta de dados de 79 dos 102 municípios, que representa mais de 77%. Os dados mostram ainda que foram coletados dados de mais de 991 mil domicílios de Alagoas e que a queda das recusas caiu para 1,33%. Quando comparado ao último Censo, de 2010, o percentual coletado é de 96% e em relação a estimativa de 2021 se aproxima de 90%. É o quarto estado brasileiro com melhor desempenho. Os números referem-se até o último dia 5 de dezembro. Até agora, a coleta de informações revela que vivem em Alagoas 1,5 milhão de mulheres (52,12%) e 1,4 milhão de homens (47,88%). Os indígenas representam 1,69% da população e de quilombolas de pouco de 3%. Outra informação positiva é que a taxa de recusa caiu de 1,64% dos domicílios para 1,33% e seis municípios alagoanos apresentaram “zero recusas e zero ausências”: Água Branca, Jundiá, Mar Vermelho, Minador do Negrão, Pariconha e Quebrangulo. “Nós estamos na última fase, na reta final, com os trabalhos de coleta de supervisão e também estamos fazendo algumas verificações adicionais. Nós estamos percorrendo alguns setores novamente, em busca de domicílios onde moradores estavam ausentes, também para reverter recusas. Nós tivemos uma queda na taxa de recusas”, declara Alcides Tenório Júnior, superintendente do IBGE em Alagoas.

Segundo o superintendente do IBGE, essa semana o IBGE deve chegar aos 3 milhões de pessoas recenseadas. A estimativa da população em Alagoas é de 3,3 milhões. “Todos os municípios estamos com a parte final de verificação e nós estamos abrindo o que chamamos de protocolo de verificação. Esse protocolo está sendo feito em vários municípios de forma a garantir a qualidade final do trabalho, mas a etapa de coleta propriamente dita já concluímos em 79 municípios de Alagoas. A nossa previsão é de encerrar a coleta regular em Maceió até perto do Natal, mas sempre fica um ajuste ou outro”, disse Alcides Tenório.