O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva anunciou ontem 16 ministros para o próximo governo. Até o momento, já tinham sido anunciados Fernando Haddad, na Fazenda; Rui Costa, na Casa Civil; Flávio Dino, na Justiça e Segurança Pública; José Múcio, na Defesa; Mauro Vieira, na Relações Institucionais. A cantora Margareth Menezes já havia informado que aceitou o convite para o Ministério da Cultura, que será recriado.
Segundo Lula, na próxima semana serão anunciados outros 16 ministros. As informações foram divulgadas após entrega do relatório final da equipe de transição pelo coordenador-geral, o vice-presidente eleito Geraldo Alckimin, que assumirá o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Ao todo, serão 37 ministérios na gestão do governo eleito conforme havia sido informado pelo futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Ministério anunciados hoje:
Advocacia-Geral da União (AGU): Jorge Messias; Controladoria-Geral da União (CGU): Vinícius Marques de Carvalho
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: Luciana Santos
Ministério da Cultura – Margareth Menezes; Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços: Geraldo Ackmin Ministério do Desenvolvimento Social, Assistência, Família e Combate à Fome: Wellington Dias; Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania: Sílvio Luiz Almeida Ministério da Educação - Camilo Santana; Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos: Ester Dweck ; Ministério da Igualdade Racial: Anielle Franco; Ministério das Mulheres: Cida Gonçalves; Ministério de Portos e Aeroportos: Márcio França; Ministério da Saúde: Nísia Trindade (presidente da Fiocruz); Ministério do Trabalho e Emprego: Luiz Marinho; Secretaria-Geral: Márcio Macedo; Secretaria de Relações Institucionais: Alexandre Padilha;
Relatório de transição
A equipe de transição também apresentou o relatório final sobre o governo federal. Lula comentou o documento que será entregue aos parlamentares e à sociedade brasileira para informar o cenário do País. O levantamento reúne informações de 32 grupos de trabalho, que tiveram participação de cerca de 5 mil voluntários e 14 partidos políticos. Segundo ele, apenas 23 pessoas foram nomeadas para atuar diretamente na transição.