UNIDADES PRISIONAIS REFORÇAM SEGURANÇA
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Por ANNA CLÁUDIA ALMEIDA* | Edição do dia 25/01/2023 - Matéria atualizada em 25/01/2023 às 04h00
A aquisição de novas câmeras, ainda no primeiro trimestre de 2023, irá reforçar os trabalhos na Central de Videomonitoramento implantada há quase seis anos pela Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris). O objetivo é assegurar a ordem e a disciplina nas unidades prisionais.
Atualmente, aproximadamente 600 câmeras de videomonitoramento estão instaladas nas unidades prisionais de Alagoas. O número deve aumentar para cerca de 700 até março deste ano. O investimento é avaliado como primordial para os trabalhadores que atuam no sistema prisional, apenados e visitantes. Ou seja, mais segurança para todos. “A gente está fazendo a troca de câmeras e a instalação de outras em todas as unidades. A qualidade dessas câmeras é muito melhor, muito superior às que nós tínhamos. Inclusive vamos ter câmeras térmicas, que giram 360 e que podem se aproximar até 16 vezes, além de câmeras de reconhecimento facial que ficarão nas entradas das unidades e outras que detectam movimento”, declara Fabiano Anízio, supervisor da Central de videomonitoramento da Seris. Há um ano e três meses na função, o policial penal Fabiano Anízio exalta os investimentos feitos até agora no sistema prisional alagoano, que garantem segurança aos servidores, presos e visitantes. “Assim que terminar a instalação de câmeras teremos em Alagoas o que há de mais moderno no ramo de monitoramento”, afirma o supervisor. Fabiano destaca que o monitoramento de câmeras no sistema prisional alagoano é feito exclusivamente por policiais penais. “O videomonitoramento é um importante aliado que pode ajudar na manutenção da ordem, acompanhar a movimentação dentro e fora das unidades, assim como identificar qualquer atividade suspeita. Estamos prontos para prever crimes, antecipar e combater. Os equipamentos têm tecnologia de alta precisão que permite uma intervenção rápida, inclusive no escuro. Além disso, podemos arquivar as imagens para análises futuras”, disse Fabiano Anízio.
TORTURA
Levantamento da Pastoral Carcerária disponibilizado na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNB) mostra que Alagoas foi um dos únicos estados do Brasil que não registraram denúncias de tortura. Os dados analisam os números de 1º de janeiro de 2021 a 31 de julho de 2022.
O estado alagoano fica ao lado do Rio Grande do Norte, que também não contabilizou denúncias. A maioria dos casos denunciados foi registrada em São Paulo, sendo 71, o que representa 31,83% do total.
* Com informações da assessoria.