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Nº 5759
Política

PRESIDENTE DO TRE/AL REFORÇA COMBATE ÀS FAKE NEWS E MIRA 2024

Em entrevista, desembargador Washington Luiz diz que pleito de 2022 reforça credibilidade das urnas

Por Nealdo | Edição do dia 28/01/2023 - Matéria atualizada em 28/01/2023 às 04h00

Depois do turbilhão eleitoral que marcou a superação da desconfiança quanto ao voto eletrônico, num processo de escolha nitidamente divido — ou “polarizado”, como preferem os especialistas, o Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas vive um novo momento. É o que afirma o desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas, novo presidente do TRE-AL, que irá consolidar o relevante trabalho feito por seu antecessor, o desembargador Otávio Praxedes. Por isso, em sua primeira entrevista à Gazeta de Alagoas, ele destaca que assume a função com serenidade e com a certeza de que o esforço dos magistrados que trabalharam no último pleito foi recompensado com a credibilidade das urnas eletrônicas. “Com bastante serenidade, otimismo e entusiasmo. A Justiça Eleitoral conquistou o merecido reconhecimento de parcela majoritária da sociedade brasileira, em geral, e da sociedade alagoana, em particular, graças ao esmero com que seus magistrados e servidores trabalham para garantir a regulamentação e organização das eleições, para além da prestação de serviços ao público, relacionado a essas atividades”, disse o desembargador. Washington destacou que, além das segurança, o processo eleitoral oferece agilidade, o que garante o resultado oficial do pleito poucas horas após o fechamento das urnas. Em sua avaliação, isso é uma conquista da democracia brasileira, com o claro apoio da Justiça Eleitoral. “A segurança e eficiência do processo eletrônico de votação, cuja rapidez na apuração permite conhecer, no mesmo dia do pleito, os nomes de todos aqueles que foram escolhidos pela população para o exercício de mandatos eletivos é uma conquista. Bem como as soluções tecnológicas que desenvolvemos para atender o eleitor, a exemplo da disponibilização de aplicativos como o E-Título, no qual o cidadão pode portar, em seu aparelho celular, o seu Título de Eleitor em formato eletrônico. Isso lhe garante, inclusive, obter ali várias certidões para a garantia de seus direitos. Todas essas inovações são demonstrações vivas da posição vanguardista em que nos encontramos enquanto instituição pública”, definiu o novo presidente.

CELERIDADE

O presidente Washington também destacou a importância de que o órgão mantenha sua agilidade em relação ao julgamento de processos.

“A agilidade é uma das temáticas mais caras à Justiça Eleitoral, posto que uma de suas missões jurisdicionais por excelência é a garantia da paridade de armas nos prélios eleitorais, o que implica propiciar plena igualdade de condições a todos os candidatos, evitando que a disputa seja inquinada pela mácula dos abusos de poder político ou econômico”, reitera, lembrando que essa é uma meta estabelecida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), já para 2023.

VERDADE

Segundo Washington Luiz, a soma de ações de celeridade, punição e conscientização sobre a importância do pleito para a democracia são elementos que, juntos, podem contribuir para o enfrentamento às notícias falsas. Com base em dados, ele lembra que uma pesquisa realizada pelo Instituto PoderData, em outubro de 2021, apontou que 43% dos brasileiros se informavam primariamente pela web, 22% por redes sociais e 21% por sites e portais. “O Pleito Eleitoral de 2018 e a pandemia evidenciaram ainda mais um problema que já estava avançando no mundo”, destacou o desembargador.

ELEIÇÕES

Sobre a eleição que irá presidir, Washington Luiz explicou que o primeiro passo é uma grande avaliação de tudo o que ocorreu no pleito anterior. Isso já é um processo que faz parte da realidade da Justiça Eleitoral. E, por isso, destaca que o sucesso de uma depende sempre do aprimoramento feito a partir da outra.

“A organização das eleições é uma atividade incessante na Justiça Eleitoral, posto que, quando encerramos um pleito, já iniciamos os preparativos para o pleito seguinte, que terá lugar dois anos depois. Nesse sentido, já começamos a movimentar os setores do Tribunal para traçar um diagnóstico das Eleições Gerais de 2022, para que o pleito de 2024 transcorra sob a égide da celeridade, da transparência e da boa ordem”, finalizou.

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