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DELEGADA DA PF QUE ATUOU EM MARIANA VAI APURAR AFUNDAMENTO DE BAIRROS

Superintendente Luciana Paiva diz que prioridade de sua gestão será integração com órgãos de combate ao crime

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Imagem ilustrativa da imagem DELEGADA DA PF QUE ATUOU EM MARIANA VAI APURAR AFUNDAMENTO DE BAIRROS
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Em entrevista ao Bom Dia Alagoas desta segunda-feira (20), a nova superintendente da Polícia Federal (PF), delegada Luciana Paiva Barbosa, informou que a prioridade de sua gestão será a integração entre os órgãos no combate à criminalidade, com foco nos ilícitos ambientais. Segundo ela, a PF irá se debruçar sobre o afundamento do solo ocasionado pelas atividades de mineração em bairros de Maceió. Questionada sobre sua fala quanto à apuração dos problemas do solo, durante o discurso de posse, a delegada enfatizou que o inquérito foi instaurado ainda em 2019 e que é necessário dar uma celeridade ao procedimento, caminhando, assim, para um solução definitiva.

Conforme ressaltou, um delegado da PF - especializado na problemática e que atuou no rompimento de barragens em Minas Gerais - virá a Alagoas. "Este inquérito está tramitando há muito tempo, e estamos trazendo uma equipe que tem expertise no caso, ou seja, um delegado de Minas Gerais que trabalhou nos desastres de Mariana e Brumadinho, porque é um dano ambiental e social imenso no Estado de Alagoas. Esse ciclo precisa ser fechado. É preciso identificar os responsáveis, e a investigação requer uma perícia muito complexa. Agora, ressalte-se que a parte cível, de compensação financeira, não compete à Polícia Federal, e sim, ao Ministério Público Federal. Ou seja, trata-se de uma estrutura investigatória complexa, que demanda atuação de diversos órgãos", explicou Luciana.

A superintendente também mencionou a importância de uma força-tarefa para apurar crimes, como tráfico de drogas e armas, junto à Polícia Civil (PC), Polícia Militar (PM) e sistema penitenciário, a fim de se chegar à descapitalização de organizações criminosas, de forma que tais delitos não sejam lucrativos. "Se você retira a lucratividade do negócio, eles migram para outro tipo penal, o que vai reduzir a violência. E, sobre o delito de moeda falsa, temos um Estado da federação específico que tem uma base com dados a serem repassados aos demais, com informações já em 'tratamento', a fim de que possamos atuar na grande falsificação, pois, na pequena, queremos descobrir quem está fabricando, isto é, o grande que distribui para o menor", assinalou a delegada.

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