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Nº 5822
Política

Dos 21 vereadores, apenas seis fazem oposi��o a Almeida

ODILON RIOS Os vereadores da bancada de oposição ao prefeito de Maceió Cícero Almeida (sem partido) começam a se articular para tentar anular a sessão que aprovou o veto às emendas ao orçamento municipal. As definições serão tomadas a partir desta semana

Por | Edição do dia 23/01/2005 - Matéria atualizada em 23/01/2005 às 00h00

ODILON RIOS Os vereadores da bancada de oposição ao prefeito de Maceió Cícero Almeida (sem partido) começam a se articular para tentar anular a sessão que aprovou o veto às emendas ao orçamento municipal. As definições serão tomadas a partir desta semana. Mesmo se não conseguirem, como alguns já prevêem, a idéia é fortalecer o grupo e cobrar as promessas de campanha na administração do prefeito, nos quatro anos de administração municipal. Até a última sexta-feira, a bancada tinha seis vereadores confirmados na oposição: Eduardo Canuto (PV), Marcelo Malta (PCdoB), Judson Cabral (PT), pastor João Luiz (PMDB), Marcos Alves (PSB) e Diogo Gaia (PT). Eles se classificam como “oposição responsável”. Destes, três são estreantes no poder legislativo. PV O vereador estreante Eduardo Canuto (PV) reclamou da aprovação dos vetos de Almeida ao orçamento municipal, apesar de ter votado no presidente da Mesa Diretora, Arnaldo Fontan (PFL). Ele disse que vai cobrar as promessas do prefeito. “Votei para cobrar”, analisou. Canuto foi chefe de gabinete da Fundação Alagoana de Promoção Esportiva (Fap), secretário de Esporte e Lazer do governo Ronaldo Lessa (PSB), de janeiro de 2003 a março de 2004, e se afastou da Secretaria para concorrer à Câmara. Teve 3.915 votos. “Vou cobrar independência da Câmara”. Outro estreante é o vereador Diogo Gaia (PT), que já foi advertido publicamente pelo seu partido porque votou em Arnaldo Fontan para presidente da Câmara. Estudante de Direito, Gaia vem de uma família de políticos, como seu pai, Raimundo Gaia, que já foi deputado estadual, e Fernando Duarte, seu tio, também deputado. O avô, Jota Duarte, foi presidente da Assembléia Legislativa. “Votei na Mesa porque era um voto diferente. Na Mesa Diretora, existem várias composições, como PSB, PFL... Meu voto foi o da harmonia”, alegou o vereador. No Partido dos Trabalhadores, Gaia não é bem aceito por alguns setores. É visto como um “candidato da burguesia”, na opinião de alguns. “Digamos que estas pessoas existem para apagar a estrela dos outros”, explicou. O terceiro estreante é Marcelo Malta (PCdoB), que assume o parlamento como parte do projeto do governador de ampliar os espaços da esquerda e centro-esquerda nos meios políticos. “Na eleição da Mesa Diretora, percebi que o prefeito falou que era um magistrado do processo, mas ele entrou no bloco, junto aos deputados federais João Lyra [PTB], José Thomaz Nonô [PFL] e Benedito de Lira [PP]. Eles tentaram definir a eleição na Casa a qualquer preço”, afirmou Malta. O vereador é advogado e foi candidato em 2002 a deputado federal. Foi presidente da Comissão de Direitos Sociais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Alagoas. Leia mais na página A6

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