Regalias s�o investigadas
As denúncias de que o ex-oficial Manoel Francisco Cavalcante usufrui de regalias dentro do presídio Baldomero Cavalcanti serão objeto de profunda investigação, segundo o juiz Jamil Amil. Segundo ele, a Justiça não ficará satisfeita simplesmente com a si
Por | Edição do dia 25/01/2005 - Matéria atualizada em 25/01/2005 às 00h00
As denúncias de que o ex-oficial Manoel Francisco Cavalcante usufrui de regalias dentro do presídio Baldomero Cavalcanti serão objeto de profunda investigação, segundo o juiz Jamil Amil. Segundo ele, a Justiça não ficará satisfeita simplesmente com a sindicância instaurada pela Administração Penitenciária. Apesar disso, o juiz fez questão de deixar claro seu reconhecimento pelo trabalho, segundo ele, isolado na estrutura governamental, que vem sendo desenvolvido pelo secretário Executivo de Ressocialização, Valter Gama, e pelo diretor do Departamento Penitenciário (Desipe), coronel Agamenon Oliveira. Nesse contexto, chegou-se à conclusão de que seria salutar a medida de afastamento físico do reeducando Manoel Francisco Cavalcante de Alagoas, com o principal escopo de trazer tranqüilidade às autoridades que buscam incessantemente oferecer uma prestação jurisdicional equilibrada e desassombrada da fúria violenta de pessoas que agem encobertas por organizações criminosas, bem como daqueles que integram o Ministério Público e dos que faziam o Poder Executivo à época da sua prisão, a exemplo do ex-governador Manoel Gomes de Barros, afirma o juiz. Jamil Amil lembrou que a lei garante ao preso o direito de cumprir pena próximo a seus familiares e amigos, com o objetivo de trazer de volta à sociedade um cidadão recuperado e não um bandido degenerado pelo sistema prisional. Entretanto, o interesse público, consistente na segurança pública, sobrepõe-se ao interesse individual, justificou o juiz. Para ele, o interesse das instituições públicas que cuidam da segurança da sociedade deve prevalecer. (LB)