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Nº 5822
Política

Regalias s�o investigadas

As denúncias de que o ex-oficial Manoel Francisco Cavalcante usufrui de regalias dentro do presídio Baldomero Cavalcanti serão objeto de “profunda investigação”, segundo o juiz Jamil Amil. Segundo ele, a Justiça não ficará satisfeita simplesmente com a si

Por | Edição do dia 25/01/2005 - Matéria atualizada em 25/01/2005 às 00h00

As denúncias de que o ex-oficial Manoel Francisco Cavalcante usufrui de regalias dentro do presídio Baldomero Cavalcanti serão objeto de “profunda investigação”, segundo o juiz Jamil Amil. Segundo ele, a Justiça não ficará satisfeita simplesmente com a sindicância instaurada pela Administração Penitenciária. Apesar disso, o juiz fez questão de deixar claro seu reconhecimento pelo trabalho, segundo ele, “isolado na estrutura governamental”, que vem sendo desenvolvido pelo secretário Executivo de Ressocialização, Valter Gama, e pelo diretor do Departamento Penitenciário (Desipe), coronel Agamenon Oliveira. “Nesse contexto, chegou-se à conclusão de que seria salutar a medida de afastamento físico do reeducando Manoel Francisco Cavalcante de Alagoas, com o principal escopo de trazer tranqüilidade às autoridades que buscam incessantemente oferecer uma prestação jurisdicional equilibrada e desassombrada da fúria violenta de pessoas que agem encobertas por organizações criminosas, bem como daqueles que integram o Ministério Público e dos que faziam o Poder Executivo à época da sua prisão, a exemplo do ex-governador Manoel Gomes de Barros”, afirma o juiz. Jamil Amil lembrou que a lei garante ao preso o direito de cumprir pena próximo a seus familiares e amigos, com o objetivo de trazer de volta à sociedade um cidadão recuperado e não um bandido degenerado pelo sistema prisional. “Entretanto, o interesse público, consistente na segurança pública, sobrepõe-se ao interesse individual”, justificou o juiz. Para ele, o interesse das instituições públicas que cuidam da segurança da sociedade deve prevalecer. (LB)

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