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Nº 5883
Política

PAULO DANTAS DEFENDE REVISÃO NA POLÍTICA DE PREÇOS DO GÁS

Para o governador, Executivo e Legislativo devem estar alinhados para aprovar leis que aumentem competitividade

Por Mariane Rodrigues | Edição do dia 12/04/2023 - Matéria atualizada em 12/04/2023 às 04h00

Durante a abertura do evento Onshore Week 2023, ontem, o governador de Alagoas, Paulo Dantas, defendeu a revisão na política do preço do gás. O objetivo, segundo ele, é promover mais competitividade e investimentos para o setor no Estado. “Alagoas tem se destacado por ter grande parte do uso energético através de recursos renováveis. É preciso revisar a política de preços do gás no Brasil, onde estados produtores pagam o mesmo valor que os estados que não produzem, assim como a competitividade com o mercado externo. É preciso que o Poder Executivo esteja alinhado com o Legislativo para que leis que contribuam para competitividade, que possibilite mais investimentos e também a captação de novas indústrias fortalecendo a economia, gerando milhares de empregos e renda”, afirmou.

O governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, também defendeu a revisão na política de preços do gás. “Tenho sido notificado por indústrias e empresas, que os valores pagos por eles pelo gás é alto, o que prejudica a produção lá em Sergipe. É preciso que seja revista essa política de preços para que os estados produtores possam ser mais atrativos e competitivos”, disse.

A produção onshore representa 6% do total nacional de petróleo e gás. Com a tendência de crescimento desse setor, as empresas planejam investir cerca de R$ 40 bilhões em projetos que visam maximizar a produção, recuperação e ampliação da vida útil dos campos terrestres até 2029. A produção onshore representa 6% do total nacional de petróleo e gás. Com a tendência de crescimento desse setor, as empresas planejam investir cerca de R$ 40 bilhões em projetos que visam maximizar a produção, recuperação e ampliação da vida útil dos campos terrestres até 2029. Karine Fragoso, diretora geral da Onip, ressaltou a importância do do encontro em discutir não apenas a produção de petróleo e gás, mas também a monetização dessa produção e os caminhos para flexibilizar as oportunidades de consumo.

“A entrada de novos atores e o fortalecimento de antigos, tornam o momento único e especial com empresas que estão contratando e ativando a economia. Durante esse encontro aqui em Alagoas, estado que atingiu a marca de 81% do uso energético por meio de recursos renováveis, vamos compartilhar as perspectivas quanto ao papel do Onshore na transição para uma economia de baixo carbono, trazendo experiências internacionais para aprimorar o mercado, estimular a qualificação profissional e desenvolver novas novas competências e habilidades para o setor, explicou Karine.Leia mais sobre gás na pág. B1

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