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LULA E FERNÁNDEZ DISCUTEM SOCORRO FINANCEIRO À ARGENTINA

Presidente Alberto Fernández chegou ontem ao Brasil e foi recebido por Lula

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Bras’lia (DF) 02/05/2023 - O presidente Luiz In‡cio Lula da Silva (e), recebe seu hom—logo argentino, Alberto Fern‡ndez (d). Ambos buscam uma sa’da para o financiamento de exporta›es para o pa’s vizinho, que tem sofrido com a ausncia do d—lar no mercado. O Brasil pode oferecer uma linha de crŽdito com o aux’lio do BNDES, mas ainda n‹o existem detalhes da proposta.
Foto: JoŽdson Alves/Agncia Brasil
Bras’lia (DF) 02/05/2023 - O presidente Luiz In‡cio Lula da Silva (e), recebe seu hom—logo argentino, Alberto Fern‡ndez (d). Ambos buscam uma sa’da para o financiamento de exporta›es para o pa’s vizinho, que tem sofrido com a ausncia do d—lar no mercado. O Brasil pode oferecer uma linha de crŽdito com o aux’lio do BNDES, mas ainda n‹o existem detalhes da proposta. Foto: JoŽdson Alves/Agncia Brasil -

Em meio à deterioração da economia argentina, o presidente do país, Alberto Fernández, chegou a Brasília ontem para tentar fechar o acordo que permita ao país ter crédito para comprar de empresas brasileiras, com a desvalorização do peso no centro da questão. O modelo, em que o Brasil financia as empresas e recebe garantias da Argentina com liquidez internacional para evitar prejuízos, já está desenhado. É o acertado em janeiro, antes da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Buenos Aires. O que precisa ser detalhado, segundo uma fonte, e o que Fernández veio discutir, é a conversibilidade do peso com o real nessas operações, já que a Argentina hoje tem pouquíssimos acesso a dólares para pagar suas negociações. Em entrevista a jornalistas nesta terça-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que equipes técnicas trabalharam no fim de semana para apresentar uma proposta a Lula de um mecanismo de crédito. O país é vizinho é o terceiro parceiro comercial do Brasil, atrás da China e dos EUA. De acordo com analistas privados consultados pela Reuters na Argentina, no início de março a Argentina tinha apenas 4,4 bilhões de dólares, o que praticamente impede o pagamento de importações na moeda americana. A intenção dos dois países é que os pagamentos sejam feitos em reais e pesos. No entanto, o derretimento da moeda argentina - e as várias cotações usadas pelo governo, que opera com uma cotação oficial geral e várias cotações para diferentes situações, todas inferiores ao dólar blue, usado pela população - dificulta a implementação da proposta.

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