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Nº 5822
Política

“Esp�lio” do PSB ainda indefinido

A saída de Lessa do PSB aumenta as dúvidas sobre quantos e quem serão os próximos membros a deixar a legenda até o final deste mês para acompanhar ou não o governador rumo ao PDT. Para tentar conter uma debandada de pessedebistas, o Palácio Floriano Pe

Por | Edição do dia 02/02/2005 - Matéria atualizada em 02/02/2005 às 00h00

A saída de Lessa do PSB aumenta as dúvidas sobre quantos e quem serão os próximos membros a deixar a legenda até o final deste mês para acompanhar ou não o governador rumo ao PDT. Para tentar conter uma debandada de pessedebistas, o Palácio Floriano Peixoto organizou esta semana reuniões a portas fechadas com prefeitos e vereadores. Na pauta, Lessa tentará mostrar as vantagens de continuar no PSB e o alinhamento do partido com o governador para as eleições de 2006, quando ele lançaria seu nome ao Senado Federal. Nas contas de Lessa, de 15 a 20 prefeitos devem sair do PSB. Os secretários de Estado serão tratados à parte e a situação neste campo somente será resolvida após as conversas com vereadores e prefeitos. O único secretário que definiu sua entrada no PDT foi Maurício Quintella, da Educação. No quadro federal, aparentemente, tudo está resolvido: o deputado federal Jurandir Bóia acompanha o governador e Givaldo Carimbão fica no partido, por ter forte amizade política com o ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, neto do presidente nacional do PSB, Miguel Arraes, o que viabilizaria recursos federais ao Estado. Na Câmara Municipal de Maceió, o PSB corre sério risco de desaparecer. Marcos Alves e Gerônimo Ciqueira anunciaram que poderão sair da sigla. Eles estariam insatisfeitos com Lessa por conta das eleições do ano passado. A GAZETA apurou que os dois vereadores tentaram indicar nomes para cargos estaduais, considerados de pequena importância, mas não teriam sido atendidos por Lessa. A insatisfação de pessebistas com o partido não é nenhuma novidade. O vereador Alan Balbino foi expulso do PSB pelo governador, após alegar existirem “covardes no PSB” e reclamar da postura do partido depois das eleições. Balbino foi taxado de “traidor” por membros do partido. Na Assembléia Legislativa, o quadro ainda é indefinido. O presidente da Casa, Celso Luiz, por exemplo, disse que fica no PSB “por enquanto”. “Se eu saísse do PSB, não iria para o PDT”, enfatizou ontem, após a posse da Mesa Diretora. “Se eu sair do PSB, vou para um partido pequeno”, avaliou, causando surpresa à imprensa. Os deputados Maria José Viana e Sérgio Toledo estão “pensando”. O único que decidiu continuar no PSB, na ALE, é Marcos Ferreira, que recentemente entrou em conflito com o partido por votar contra o governo. Dudu Albuquerque não se pronunciou sobre o assunto. Além dos 270 jovens pertencentes à “Juventude Socialista” também é dada como certa a saída do superintendente do Sebrae, Marcos Vieira, da secretária da Célula de Articulação, Fátima Borges, e do secretário regional da legenda, Wellisson Miranda. Vieira diz que vai ficar sem partido, até o governador decidir seu destino político. Miranda e Borges acompanham Lessa no PDT. (OR)

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