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Nº 5822
Política

Tens�o e medo param Minador do Negr�o

LUIZA BARREIROS Seis dias depois do assassinato do ex-vereador e secretário de Administração de Minador do Negrão, Jacó Ferro, a polícia continua sem pistas dos irmãos Eronildo e Elinton Alves Barros, apontados como sendo seguranças do deputado Cícero Fe

Por | Edição do dia 03/02/2005 - Matéria atualizada em 03/02/2005 às 00h00

LUIZA BARREIROS Seis dias depois do assassinato do ex-vereador e secretário de Administração de Minador do Negrão, Jacó Ferro, a polícia continua sem pistas dos irmãos Eronildo e Elinton Alves Barros, apontados como sendo seguranças do deputado Cícero Ferro (PMDB), e que estão com prisão decretada pela Justiça sob a acusação de terem sido os autores do crime. O clima de tensão e medo continua imperando na cidade, tanto que a família de Jacó Ferro dispensou a celebração de missa do sétimo dia, que deveria ocorrer hoje. Segundo o delegado André Avancinni, o silêncio da população continua sendo o principal obstáculo para a investigação. “Estamos prontos para prender os acusados em qualquer lugar do País, mas precisamos de informações sobre o paradeiro deles”, disse. No último fim de semana, a polícia alagoana efetuou buscas em vários municípios de Pernambuco, entrando em fazendas em Águas Belas, Itaíba, Inajá e Bom Conselho. Informações davam conta de que os irmãos tinham parentes nessas localidades, mas ninguém foi encontrado. Jacó Ferro foi vítima da guerra entre os integrantes da família Ferro de Minador do Negrão. Ele era primo e principal aliado político de José Nilton Cardoso Ferro, que por sua vez é primo e inimigo número um do deputado Cícero estadual Ferro (PMDB). José Nilton está foragido da polícia acusado de ter tentado matar o deputado, há um ano. Cícero Ferro e Zé Nilton brigam pelo controle político do município. O medo da população – e da própria polícia – é de que o assassinato de Jacó Ferro abra um conflito ainda maior em Minador do Negrão. Segundo a GAZETA apurou, um filho de Jacó Ferro, Jackson, teria jurado vingança durante o velório. “Sua morte não vai ficar assim”, teria dito Jackson Ferro, diante do caixão do pai.

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