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quinta-feira, 03/07/2025 | Ano | Nº 6002
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Pol�ticos e empres�rios acompanham posse

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KLECIUS HENRIQUE MARCOS RODRIGUES Brasília - A eleição de Renan Calheiros (PMDB) para a presidência do Senado foi acompanhada pelo ministro da Previdência Social, Amir Lando, pelos governadores Ronaldo Lessa (PDT-AL), Joaquim Roriz (PMDB-DF) e Jorge Viana (PT-AC), por prefeitos alagoanos, pelo ex-governador e ministro do Tribunal de Contas da União, Guilherme Palmeira, prefeitos, deputados, vereadores, empresários e outros convidados de Alagoas. ?É muito importante ter um representante do Nordeste, a região menos favorecida do País, na presidência do Senado. Renan, com certeza, brigará pelo desenvolvimento e diminuição da desigualdade com as demais regiões?, disse Lessa. O governador alagoano acompanhou a cerimônia ao lado do colega acreano, Jorge Viana (PT), que destacou a forma de Renan ?fazer política?. ?Renan é um dos políticos mais habilidosos do Brasil. Com debate, Renan conseguiu a unidade na eleição. Uma postura excepcional, que merece ser copiada?, afirmou Viana. O elogio de Jorge Viana remete à briga pela reeleição das mesas diretoras da Câmara e do Senado. Em um ano, Renan desbancou o projeto, derrotando o ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP) e o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP). Pelo menos no discurso, Sarney parecia ter deixado para trás a mágoa com o sucessor. ?Renan é um político que está na plenitude de uma carreira que concilia a habilidade de negociador com a compreensão dos problemas do Estado, a capacidade de atuar tanto no Executivo como no Parlamento. Ele tem sido um personagem decisivo na governabilidade?, disse Sarney. Na platéia, a família Calheiros acompanhou tranqüila a eleição do novo presidente do Senado. Não houve, como se esperava, candidaturas avulsas. Permaneceu a tradição do partido de maior bancada na Casa ? no caso, o PMDB ? indicar o presidente. Isso deu à sessão o caráter de posse e de festa para os familiares: os irmãos Robson Calheiros e Rosa Calheiros, Renan Filho e Verônica Calheiros, mulher do senador. Prefeito de Murici, Renan Filho está entusiasmado com que o pai poderá fazer nos próximos dois anos por Alagoas e pelo Brasil. ?O povo e Alagoas ganharão muito. Na presidência, o senador Renan Calheiros poderá fazer muito mais. Terá mais poder para lutar pelo desenvolvimento de Alagoas?, avalia Renanzinho O industrial Luiz Carlos Maranhão, um dos empresários que integraram a comitiva que foi a Brasília, também torcia para que Calheiros centre seu trabalho no desenvolvimento e na redução da desigualdade no País. ?O Brasil tem um gravíssimo problema: a desigualdade entre as regiões. Como político nordestino, ele tem obrigação de ajudar a amenizar isso e melhorar a renda per capita da região?, diz ele. Renan disse que cabe ao Parlamento ?criar condições favoráveis ao crescimento?. ?Não basta fazer diagnósticos dos entraves. É preciso transpô-los, atacando as causas?, afirmou Renan. Pelos cálculos da assessoria de Renan Calheiros, 70 prefeitos dos 102 prefeitos alagoanos estavam em Brasília. Entre eles, a prefeita de Feliz Deserto, Roseana Beltrão (PSB), presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), e o prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa (PMDB). Os prefeitos ligados ao grupo político de Renan o destacaram como candidato ao governo de Alagoas, em 2006. ?Ele ajuda quem o procura sem perguntar a sigla. Por isso, todo mundo veio aqui dar um abraço nele e dizer que ele será nosso governador em 2006?, disse o prefeito de São Luiz do Quitunde, Cícero Cavalcante (PMDB). O prefeito de Maceió, Cícero Almeida (sem partido) considerou um fato histórico a eleição de Renan. ?Isso vai viabilizar a liberação de mais recursos para o Estado e para a capital?, comentou. O governador Ronaldo Lessa, que brigará por uma vaga no Senado, considera Renan um candidato forte para o governo de Alagoas. ?Com ele candidato, haverá poucos concorrentes. Sem ele, haverá uma avalanche de candidatos?, acredita Lessa. Renan só não será candidato ao governo de Alagoas se conseguir a cobiçada vaga de vice-presidente da chapa de reeleição do presidente Lula. Até lá, a ?batalha? ainda será longa. PT, PL e PTB sonham com a vaga.

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