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Investigação

UFAL INSTAURA COMISSÃO PARA APURAR CASO DE ASSÉDIO SEXUAL

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O diretor do Centro de Tecnologia (Ctec) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Vladimir Caramori, instaurou comissão de investigação preliminar, no âmbito administrativo, para apurar um suposto caso de assédio sexual que está circulando nas redes sociais e em grupos de Whatsapp. O fato teria ocorrido na última sexta-feira (29).

“Consideramos lamentável todo e qualquer tipo de violência, especialmente contra meninas e mulheres. Precisamos dar um basta nesse tipo de situação e, por isso, vamos trabalhar conjuntamente com vários setores da nossa Universidade. Estamos fazendo uma campanha ampla de conscientização e de alerta também. Vamos dizer “não” à violência, não ao assédio contra as mulheres! Estamos no Agosto Lilás, mês de combate à violência contra a mulher, mas essa campanha deve ser permanente”, disse o reitor Josealdo Tonholo.

A comissão ficará responsável pela apuração e esclarecimento dos fatos e por recomendar os encaminhamentos pertinentes que podem, inclusive, culminar em procedimento disciplinar. “O processo investigativo preliminar é necessário para ter mais informações para tomar as decisões necessárias e urgentes no âmbito da Ufal”, relatou o reitor.

O caso ocorrido no Ctec chegou ao conhecimento do Gabinete da Reitoria na tarde de quarta-feira (2) e, de imediato, a equipe da assessoria técnica foi colocada à disposição da direção do Ctec. A investigação preliminar é necessária para reunir os elementos necessários para poder agir.

“Esse é um caso muito delicado, precisamos preservar a integridade física e mental dos jovens e prestar toda solidariedade e apoio a todos os envolvidos – inclusive familiares – até que tudo esteja suficientemente esclarecido e com os encaminhamentos internos necessários. Temos muito cuidado para não deixar a situação ainda mais difícil. Já colocamos à disposição nossa equipe multidisciplinar da Pró-reitoria Estudantil para atendimento psicossocial necessário. Estamos firmes no propósito de esclarecer os fatos”, completou Tonholo.

O professor Vladimir explica que o caso exige cautela e, por isso, o processo vai correr em sigilo para preservar os envolvidos até a apuração dos fatos. “Precisamos agir com firmeza para combater qualquer abuso, mas também com muito cuidado porque toda informação que nos chegou até o momento ainda é proveniente de terceiros e não das pessoas diretamente envolvidas. Isso é muito complicado. Temos que ter a preocupação de não fazer nenhuma acusação, nem linchamento virtual, antes de melhor apuração dos fatos, sob risco de complicar ainda mais uma situação que já é delicada. Por isso instauramos a comissão”, reforçou Caramori.

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