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LULA DISCURSA HOJE NA ABERTURA DA ASSEMBLEIA GERAL DA ONU, NOS EUA

Presidente vai falar sobre governança global, clima e desigualdade; para amanhã estão previstos encontros com Biden e Zelenksi

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Imagem ilustrativa da imagem LULA DISCURSA HOJE NA ABERTURA DA ASSEMBLEIA GERAL DA ONU, NOS EUA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em Nova Iorque, nos Estados Unidos, onde faz ontem, o discurso de abertura da sessão de número 78 da Assembleia Geral das Nações Unidas, na sede da ONU. Será a oitava vez em que Lula faz o pronunciamento. Em seus dois primeiros mandatos, ele deixou de comparecer apenas em 2010.

Em seu discurso, o presidente fará um chamado para que os países desenvolvidos financiem os esforços para a transição energética.

“Não é justo que o Brasil e os demais países do Sul Global paguem pela transição. Essa transição deve ser monetizada”, afirmou à CNN o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Segundo o ministro, a ideia é transmitir a mensagem de que a agenda verde contribuirá para a paz.

Ao reforçar a defesa de que os países desenvolvidos devem pagar pelo “desenvolvimento industrial” dos últimos 200 anos, Lula repetirá o que disse durante a Cúpula da Amazônia, em agosto.

Na ocasião, o presidente afirmou que a dívida dos países ricos, que não estariam cumprindo acordos de financiamento para o desenvolvimento ambiental, supera os 100 bilhões de dólares.

O presidente brasileiro deve citar a legitimidade do país para cobrar as nações desenvolvidas.

Um dos exemplos que devem ser lembrados é a diminuição do desmatamento na Amazônia desde o início do ano em comparação com o mesmo período do ano passado.

A redução é de 48% de janeiro a agosto, o que permitiu que o Brasil deixasse de emitir quase 200 milhões de toneladas de carbono.

Lula chegou a Nova York ainda na noite de sábado (16) após participar da reunião de líderes do G77+China, em Cuba. O petista deverá permanecer nos Estados Unidos até quinta-feira (21).

Outro tema abordado será a necessidade de uma reforma no sistema de governança global. O presidente tem afirmado que o modelo atual, criado depois da Segunda Guerra Mundial, não representa mais a geopolítica do século 21. Para ele, o que se quer é criar novos mecanismos que tornem o mundo mais igual do ponto de vista das decisões políticas, como por exemplo, a questão dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.

Amanhã, vai ser a vez de Lula lançar com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, uma iniciativa global para promoção do trabalho decente. Na agenda do presidente, várias reuniões bilaterais com outros líderes e representantes de entidades internacionais.

Também amanhá, Lula deverá se reunir com o líder da Ucrânia, Volodimir Zelensky em Nova York. O encontro foi confirmado pelo Palácio do Planalto, e deverá ocorrer na parte da tarde.

A reunião bilateral será a primeira entre os dois líderes desde que Lula assumiu o mandato. O Brasil é um dos países, como a Índia e a China, que vem proclamando publicamente uma postura de neutralidade na guerra entre a Ucrânia e a Rússia. Por isso, havia uma expectativa do encontro entre Lula e Zelensky desde maio deste ano.

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