AUDIÊNCIA DEBATE SOLUÇÕES PARA EFEITOS DA SECA E CHEIAS
A Comissão de Saúde e Seguridade Social da Assembleia Legislativa realizou, na manhã desta segunda-feira (18), uma audiência pública para debater propostas de ações definitivas para a prevenção às enchentes e os efeitos da seca em Alagoas e proteção dos r
Por ROGÉRIO COSTA | Edição do dia 19/09/2023 - Matéria atualizada em 19/09/2023 às 04h00
A Comissão de Saúde e Seguridade Social da Assembleia Legislativa realizou, na manhã desta segunda-feira (18), uma audiência pública para debater propostas de ações definitivas para a prevenção às enchentes e os efeitos da seca em Alagoas e proteção dos ribeirinhos. A iniciativa foi da deputada Fátima Canuto (MDB), presidente da comissão.
Conforme a parlamentar, é preciso oferecer soluções de infraestrutura eficientes e de longo prazo que protejam as populações dos locais atingidos, e isso ainda não foi feito, mesmo que o quadro tenha se repetido há anos.
A adoção de medidas, que ela considera paliativas, para enfrentar diante das catástrofes naturais, até agora, tem deixado as populações muito desprotegidas e a mercê das mortes e da destruição que os efeitos dosa fenômenos naturais oferecem, graças a falta de uma infraestrutura efetiva e permanente, sob pena de ocorrerem novas tragédias.
À audiência pública estiveram presentes o professor da Ufal Fernando Pinto, que falou sobre o plano de contenção de água para eventos críticos de precipitação; a gestora ambiental Gabriela Goulart, que discorreu sobre os riscos dos desastres naturais na vulnerabilidade alimentar, hídrica, energética e socioecológica das comunidades atingidas; Jerônimo Lima, que argumentou sobre a mitigação dos efeitos das cheias nas bacias dos rios Paraíba e Mundaú; do professor da Ufal Vladimir Caramoni, sobre eventos extremos de secas e cheias; e, finalmente o representante da Embrapa, Antônio Santiago, que falou sobre agricultura, produtividade e uso da água.
Um dos especialistas convidados para participar da audiência Pública na ALE, foi Vladimir Caramori, doutor em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e professor da Universidade Federal de Alagoas. Para o pesquisador, já há alguns avanços, o Estado precisa investir em informação e ter mecanismos de atuação eficientes diante dos problemas sazonais extremos como chuvas e seca durante o ano.