app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5594
Política Maceió, 09 de outubro de 2023
SEAGRA - Sociedade dos Engenheiros Agrônomos de Alagoas, Brasil.
Foto:@Ailton Cruz

SEAGRA REALIZA ELEIÇÃO DIA 12 COM POLÊMICA SOBRE VENDA DE SUA SEDE

Oposição acusa atual diretoria do Sindicato dos Engenheiros Agrônomos de destruir patrimônio da entidade

Por Marcos Rodrigues | Edição do dia 10/10/2023 - Matéria atualizada em 10/10/2023 às 04h00

Os engenheiros vão comemorar o dia 12 de outubro, data que celebra o ato do presidente Getúlio Vargas em 1933 reconhecendo a profissão, escolhendo os rumos do comado da Sociedade dos Engenheiros Agrônomos de Alagoas (Seagra). A entidade, que já chegou a ter 600 filiados, atualmente conta com apenas 110 profissionais aptos a votar. Entre as polêmicas do pleito, a negociação para a venda da sede social que divide opiniões e acabou sendo questionada na Justiça.

Duas chapas disputam o pleito: a Chapa 1, que tem como candidato o atual tesoureiro, José Fragozo, apoiado pela situação, e a Chapa 2, liderada pelo candidato da oposição e ex-presidente Cláudio Calheiros.

Ao falar do pleito, Fragozo destacou que não defende partidarismos dentro da categoria, nem bandeiras ideológicas por causa da pluralidade de ideias desde o período da faculdade. Sendo assim, tem feito uma campanha voltada para a discussão sobre a valorização profissional

“Não defendemos partidarismos. O que queremos é a valorização profissional e que possamos discutir nossos problemas e questões da categoria, conforme o estatuto para fortalecê-la perante a sociedade”, disse Fragozo.

Mesmo sem querer se aprofundar no tema, ele sabe que terá de enfrentar, junto com os profissionais, o problema que envolve a venda da sede do Seagra, na AL 101 norte. “O que prefiro enfatizar é que temos o compromisso, com transparência, de reconstruirmos nossa sede, trabalharmos pelo fortalecimento da categoria, sem partidarismos, porque, quando isso ocorre, nos divide e afasta os profissionais”, acrescentou o candidato.

OPOSIÇÃO

Mas, para o candidato da oposição, Cláudio Calheiros, o principal ponto que une o grupo são os detalhes que envolvem a sede da entidade. Ele denuncia que todo o processo deixou de ser feito conforme prevê o estatuto da categoria e por isso ocorreu o questionamento jurídico.

“Queremos que o Seagra volte a ter a participação dos profissionais como sempre teve com eventos sociais para seus associados, mas agora não temos nem sede, porque ela foi vendida e isso nós não concordamos”, disse Calheiros. “O nosso patrimônio foi destruído e negociado de forma que não concordamos, assim como a maioria dos ex-presidentes que nos apoiam”.

Ele pretende rever todo o processo, dentro do que diz a legislação, se possível para fazer o Seagra retomar sua trajetória de representatividade da categoria. “Antes cada presidente que passava deixava sua marca. A piscina que foi feita e outros investimentos são exemplos disso. Agora acabaram com nossa sede e está tudo destruído”, desabafou Calheiros.

Além disso, a chapa, se eleita, espera investir na formação técnico-científica da categoria, bem como lutar pela ampliação da contratação dos profissionais para atuar no acompanhamento dos programas de agricultura desenvolvidos no Estado.

Mais matérias
desta edição