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Seca une Renan, T�o e Helo�sa em Alagoas

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MARCOS RODRIGUES A seca que atinge 28 municípios do semi-árido alagoano e a falta de repasse de recursos emergenciais trarão a Alagoas os senadores Teotonio Vilela Filho (PSDB), Heloísa Helena (P-Sol) e Renan Calheiros (PMDB). No próximo sábado, os três senadores devem visitar quatro das 28 cidades atingidas pela estiagem. A principal cobrança é quanto ao não envio de ajuda federal, mesmo diante do pedido de reconhecimento do estado de emergência por parte do Ministério da Integração Nacional. A senadora Heloísa Helena e o tucano Téo Vilela são os que mais criticam essa situação. Ontem, Téo fez um pronunciamento no Senado onde abordou o problema. Seu discurso, em plenário, motivou o pronunciamento de outros parlamentares que reforçaram as cobranças do senador alagoano. O atraso no envio dos recursos para as regiões atingidas foi o ponto mais criticado. “São cidades que desde o ano passado decretaram estado de emergência, mas que não conseguiram superar a burocracia do governo”, destacou Téo. Segundo o senador, que faz oposição ao governo federal, todas as obras que envolvem a solução do problema da seca estão paralisadas. “Somente para Alagoas, são oito obras e mais o Canal do Sertão que estão paradas. Além disso, o programa de cisternas vem se arrastando”, apontou. A senadora Heloísa Helena também não poupou críticas ao governo federal. Em sua avaliação, os problemas que atingem o Nordeste são seculares, “mas se existisse interesse a política do governo modificaria a realidade”. Ao confirmar sua presença na comitiva de senadores, Heloísa Helena observou que a viagem tem um sentido de pressão, mas a realidade do Sertão “é conhecida por todos”. “O problema é que o governo defende uma política econômica que favorece o empobrecimento e a miserabilidade. Ou seja, enche a pança dos banqueiros e esvazia o prato dos pobres. Faltam investimentos em adutoras, saneamento, irrigação e reforma agrária. Quanto à cantilena de que não tem dinheiro para investir, ela é mentirosa”, disse a senadora. Heloísa acredita que o governo federal “se acomodou diante da política neoliberal”. Como conseqüência, originou-se uma política de assistência “baseada em esmolas e na solidariedade das organizações não-governamentais”. A presença de Renan Calheiros é considerada estratégica. Ele servirá como interlocutor das reivindicações dos prefeitos das cidades atingidas pela seca junto ao governo federal. Ontem, Renan reconheceu que o orçamento para os municípios é pouco diante da realidade administrativa. O senador disse que irá se empenhar em negociar a liberação de 1% no Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “O que me couber, eu vou fazer. Os municípios não podem arcar sozinhos com as contas”, avaliou.

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