loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
sexta-feira, 09/05/2025 | Ano | Nº 5963
Maceió, AL
24° Tempo
Home > Política

Política

SENADO DERRUBA RECURSO DE CUNHA E APROVA CRIAÇÃO DA CPI DA BRASKEM

Requerimento proposto pelo senador Renan Calheiros (MDB) foi lido ontem no Plenário da Casa

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp
Imagem ilustrativa da imagem SENADO DERRUBA RECURSO DE CUNHA E APROVA CRIAÇÃO DA CPI DA BRASKEM

O Senado Federal criou ontem uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem para investigar a responsabilidade socioambiental da mineradora, especialmente no que diz respeito à reparação às vítimas do afundamento do solo em cinco bairros de Maceió. O requerimento, proposto pelo senador Renan Calheiros (MDB), foi lido em Plenário pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD).

À Gazeta, Renan Calheiros, que propôs a CPI da Braskem, afirma que o objetivo da comissão é “buscar Justiça aos alagoanos”. “Essa é uma CPI que não é contra A ou B. É uma comissão parlamentar que vai buscar justiça para aos alagoanos. Trata-se do maior desastre ambiental urbano do mundo, perto de 200 mil vítimas. Queremos a justa indenização para as cidades, o estado, mas, principalmente, às vítimas. Espero que os líderes indiquem os integrantes o mais rápido possível para iniciarmos os trabalhos”, afirmou o senador autor da propositura.

Rodrigo Pacheco leu o requerimento admitindo a criação da CPI e negando recurso de Rodrigo Cunha (Podemos), que alegou incompetência da Casa Legislativa para investigar o problema de afundamento do solo causado pela Braskem.

Para o presidente do Senado, a situação de afundamento do solo ocorrida em Maceió não torna a investigação unicamente local e estadual, pois, segundo ele, compete a todos os entes federativos a proteção do Meio Ambiente.

A CPI da Braskem deverá ter 11 membros titulares e sete suplentes, e terá que ser executada num prazo de 120 dias após a sua formação. A próxima fase é a indicação dos integrantes da comissão, que devem ser escolhidos pelos líderes partidários. Essa etapa não tem prazo determinado. Renan Calheiros pediu que os líderes deem celeridade para a escolha dos membros.

O senador Renan Calheiros, inclusive, não está impedido de ser presidente ou membro da CPI, pois caberá aos membros da comissão, pela maioria, eleger o presidente e o vice-presidente. O primeiro, então, deverá definir quem será o relator.

Renan apresentou o pedido para a abertura da CPI no dia 14 de setembro, em um requerimento que teve assinatura de 45 parlamentares. O objetivo, de acordo com o parlamentar, é o de investigar a responsabilização da mineradora tanto ambiental, como juridicamente, em especial no que diz respeito às reparações e indenizações às vítimas e ao Estado de Alagoas.

Relacionadas