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Governo oferece 10% de reajuste para a PM

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ODILON RIOS A reivindicação de aumento salarial por parte dos policiais militares promete gerar mais polêmica entre o governo e a Associação dos Oficiais. Isso porque o secretário de Administração, Valter Oliveira, disse ontem que o Estado só terá condições de pagar 10% e não 16%, como pedem os policiais. ?Eles chegaram a pedir 24%, mas isso está descartado. O aumento é de 10%?, resumiu o secretário. Segundo Oliveira, desde o começo do governo de Ronaldo Lessa (PDT), todas as categorias receberam aumento salarial. ?Eles [a Polícia Militar] tiveram aumento em 2001, em 2003, com subsídio que vigorou em janeiro de 2004?, explicou. ?Sabemos que os aumentos pedidos podem não atender às expectativas, mas é o que podemos oferecer?, avaliou. Reação O presidente da Associação dos Oficiais, major Eduardo Lucena, rejeitou a proposta do governo, feita pelo secretário Oliveira. ?Isso é ridículo. O aumento para o soldado seria de R$ 70?, disse. Segundo ele, o governo prometeu para hoje entregar a proposta de reajuste salarial. ?Nós pedíamos 24%, mas recuamos e pedimos 16%, mas com uma condição: que as horas extras trabalhadas sejam pagas aos policiais?, argumentou o presidente da associação. De acordo com o major Lucena, o pagamento das horas extras trabalhadas evitaria que os policiais militares fizessem ?bicos? como vigilantes em empresas de segurança ou condomínios, ?arriscando a vida?. ?Isso poderia até melhorar a segurança, pois qual o policial que iria rejeitar trabalhar para ganhar hora extra??, perguntou. Percentuais A proposta da Associação, entregue esta semana ao governo, pede aumento salarial de 16%, sendo 5% retroativo a janeiro, 2% em março, 2% em maio, 2% em junho e 5% em agosto. Para que a Associação recuasse na proposta dos 24%, ficaria acertado que o governo desistiria do concurso para soldado temporário. ?Essa verba do pseudo-soldado que o governo quer inventar poderia ser revertida aos policiais em horas extras?, propôs o major Eduardo Lucena. A verba para o concurso é de R$ 3,6 milhões. O governo rejeitou a proposta e, durante as negociações, colocou 5% retroativo a janeiro e mais 5% de reajuste em julho, mas os percentuais foram rejeitados pela categoria. Caso o governo não reavalie a proposta, a Associação dos Oficiais vai organizar passeatas e atos públicos na capital, além de não descartar a hipótese de aquartelamento dos soldados. Professores Outro aumento prometido pelo governador em janeiro, mas que até agora não saiu do papel, foi o dos professores da rede estadual. De acordo com o secretário de Administração, o aumento só depende agora de parecer do Gabinete Civil do governador, que será dado nos próximos dias. Nas promessas de Lessa, chegou-se a falar em um aumento de 12%, mas, três meses depois, os professores não viram a cor do dinheiro. Pela proposta, 10% seriam dados imediatamente e os outros 2%, em julho.

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