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Nº 5759
Política

GAZA: APÓS ONU APROVAR PAUSA HUMANITÁRIA, ISRAEL FAZ NOVOS ATAQUES

Aeronave militar israelense atingiu casa de líder do Hamas que seria usada como estrutura terrorista

Por Folhapress | Edição do dia 17/11/2023 - Matéria atualizada em 17/11/2023 às 04h00

A guerra de Israel contra o grupo extremista Hamas chegou ontem ao 41º dia. O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) finalmente conseguiu chegar a um acordo para pedir uma pausa humanitária em Gaza. Entretanto, mesmo com a decisão, na madrugada desta quinta-feira as Forças de Defesa israelense realizaram novos ataques no enclave.

Uma aeronave militar de Israel atingiu a casa do líder do Hamas, Ismail Haniyeh na Faixa de Gaza. As Forças de Defesa afirmam que o local foi “usado como infraestrutura terrorista e, entre outras coisas, como ponto de encontro para altos membros organização”.

Ismail Haniyeh mora atualmente no Qatar, de acordo com o The Times Of Israel. O Hamas confirmou o bombardeio, segundo os extremistas, duas casas pertencentes a Haniyeh e sua família foram destruídas.

O governo de Benjamin Netanyahu anunciou que tropas encontraram e destruíram armas e equipamentos pertencentes às forças navais do Hamas no campo de Al-Shati, na cidade de Gaza.

O esconderijo de armas incluía equipamentos de mergulho, armas de vários calibres e dispositivos explosivos. As IDF (sigla em inglês) afirmam que paraquedistas também localizaram outros equipamentos militares de militantes no norte da Faixa de Gaza.

Entre os itens obtidos nas incursões desta quinta-feira pelos militares de Israel também foram achados coletes suicidas, bombas, lançadores de granadas, mísseis antitanque e documentos de inteligência.

Dois soldados israelenses morreram em combate na Faixa de Gaza. Segundo Tel Aviv, 50 defensores foram mortos na ofensiva terrestre contra o Hamas.

Na quarta-feira, foi o texto proposto por Malta que foca na situação das crianças e acabou obtendo os votos suficientes no Conselho de Segurança da ONU.

Apesar de pedir a pausa, a resolução não faz um apelo pelo fim de hostilidades, como queria o Brasil. Imediatamente após a aprovação, o governo de Benjamin Netanyahu deixou claro que não vai cumprir o que o texto pede.

No total, 12 dos 15 países do grupo apoiaram o texto, entre eles o Brasil — os EUA, a Rússia e o Reino Unido optaram pela abstenção.

ATIRADORES

Ao menos seis israelenses foram feridos por três atiradores palestinos nesta quinta (16) em um posto de controle entre Jerusalém e a Cisjordânia.

Segundo a polícia, um dos feridos está em estado crítico, e os três atiradores foram mortos.

A violência na região está em alta desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, grupo terrorista que governa a Faixa de Gaza desde 2007 e atacou o Estado judeu no dia 7 de outubro.

A Cisjordânia é comandada pela Autoridade Nacional Palestina de forma parcial, sendo reconhecida por Israel e pela ONU. A entidade é rival do Hamas e está enfraquecida politicamente.

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