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Nº 5824
Política

MÉDICA LUDHMILLA HAJJAR RECEBE O TÍTULO DE CIDADÃ HONORÁRIA DE AL

Cardiologista de Goiás também foi palestrante em evento promovido pelo Cesmac

Por REGINA CARVALHO e MARCOS RODRIGUES - REPÓRTERES | Edição do dia 18/11/2023 - Matéria atualizada em 18/11/2023 às 04h00

/Maceió, 17 de novembro de 2023 
Ludhmila Abrahão Hajjar, médica cardiologista de goiana radicada em São Paulo e que se tornou especialista em tratamento de Covid-19. 
Formada em Medicina na Universidade de Brasília, concedeu palestra no auditório Joáo Sampaio, no prédio do Cesmac, em Maceió. Alagoas – Brasil.
Foto:@Ailton Cruz

A Assembleia Legislativa (ALE) realizou uma sessão solene, na manhã dessa sexta-feira (17), para a entrega do título de Cidadã Honorária à médica cardiologista de Goiás Ludhmila Abrahão Hajjar, em reconhecimento aos seus relevantes serviços prestados ao Estado de Alagoas. A homenagem foi proposta pelo deputado Doutor Wanderley, em projeto aprovado por unanimidade pelos integrantes da ALE.

Autor da proposta, Doutor Wanderley afirmou que o reconhecimento é um ato de grande justiça e gratidão para uma das profissionais mais reconhecidas do país e especialista em cardiologia, terapia intensiva e medicina de emergência, que salvou as vidas de muitos brasileiros, inclusive, alguns alagoanos em todos os momentos da pandemia.

“Sua atuação durante a pandemia da Covid-19 foi extremamente importante, sendo responsável pelo tratamento e recuperação de inúmeros pacientes alagoanos que estiveram sob seus cuidados. O professor Douglas Apratto é um exemplo disso. Ele foi um desses pacientes da doutora Ludhmilla quando esteve em São Paulo com problemas decorrentes da Covid”, disse.

Para o vice-reitor do Cesmac, Douglas Apratto, a profissional é responsável pela cura de milhares durante o período pandêmico.

“Eu sou um desses pacientes. A doutora Ludhmilla é uma referência no campo da ciência, na academia, e com relevantes serviços prestados aos alagoanos”.

A homenageada se mostrou extremamente grata pelo reconhecimento, afirmando que os laços com o estado de Alagoas, agora, estão totalmente consolidados. “Hoje nós firmamos a nossa história com Alagoas, o meu coração sempre foi um coração alagoano. Queria agradecer ao Deputado Doutor Wanderley, ao professor Douglas Apratto, ao Cesmac pelo reconhecimento”, afirmou.

Também presente durante a homenagem, o reitor do Cesmac, João Sampaio, exaltou a capacidade da médica, reconhecendo sua liderança e expertise na medicina, sendo uma das mais importantes referências no país.

“É uma honra para nós podermos homenagear uma profissional tão importante e dedicada. É um reconhecimento justo de uma sociedade que recebeu, de forma dedicada, toda uma atenção. A doutora é responsável por ter salvo muitos brasileiros, entre eles alguns alagoanos”, falou.

O plenário da Assembleia estava repleto de autoridades do campo acadêmico, integrantes do cenário político, representantes da classe médica e pacientes.

Ludhmila Hajjar nasceu em Anápolis (GO), é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UNB), especialista em terapia intensiva e medicina de emergência, além de professora de cardiologia na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Também recebeu o Prêmio Capes pela sua Tese de Doutorado e o Prêmio USP para Mulheres na ciência.

PALESTRA

À tarde, Ludhmila Hajjar participou de um evento promovido pelo Cesmac para discutir a relação entre as doenças cardiológicas e o câncer.

“Esse é um tema que chama a atenção de todo mundo, primeiro porque doença cardiovascular e câncer são e serão as duas principais causas mortalidade pelos próximos anos. E existem alguns aspectos das duas doenças que são comuns, desde a gênese de uma delas. Chama atenção para os fatores de risco que são comuns, o tabagismo, etilismo obesidade, hábitos de vida inadequados, sedentarismo, diabetes”, destacou a médica em sua palestra.

Ela acrescenta ainda que uma vez desenvolvido, por exemplo um câncer, o paciente tem mais chance de ter doença cardiovascular pelos fatores de risco comuns e também pelos efeitos colaterais dos tratamentos oncológicos da quimioterapia, da radioterapia, da imunoterapia.

“Então hoje é uma área grande de estudo. Por outro lado, o paciente que tem doença cardiovascular também tem mais chance de ter câncer e se tiver câncer terá um câncer mais grave. Então hoje chama a atenção de todo mundo e definimos então essa interação entre as duas doenças, a cardio-oncologia que é a ciência que estuda a interação entre o câncer e a doença cardiovascular”.

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