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Nº 5759
Política

‘ESPERO PODER AJUDAR A COMUNIDADE DE MACEIÓ’, AFIRMA BISPO DOM BETO

Nomeado coadjutor do arcebispo dom Antônio Muniz, religioso deve assumir função no dia 6 de janeiro

Por Ramon Dantas | Edição do dia 25/11/2023 - Matéria atualizada em 25/11/2023 às 04h00

A comunidade católica de Maceió recebeu do papa Francisco um bispo coadjutor para ajudar Dom Antônio Muniz na condução dos trabalhos religiosos: Dom Carlos Alberto Breis Pereira. Ele deve assumir a função no dia 6 de janeiro de 2024, após deixar a Diocese de Juazeiro.

Dom Beto é natural de Santa Catarina, mas já mora há muito tempo no Nordeste. Ele integra a ordem franciscana, onde já foi provincial da região, mas vem atuando como bispo desde 2016, quando entrou na Diocese de Juazeiro como bispo coadjutor em fevereiro, assumindo o cargo definitivo em setembro do mesmo ano.

O bispo coadjutor é nomeado por iniciativa do Vaticano e, ao contrário dos bispos auxiliares, goza do direito de suceder ao Bispo diocesano quando este cessa as suas funções.

O novo bispo coadjutor de Maceió respondeu a algumas perguntas da Gazeta e comentou como está se preparando para a sua nova missão:

Qual a sua expectativa para a chegada a Maceió?

“Eu soube com menos de um mês sobre a nomeação, então estou me organizando ainda. Mas, com certeza, foi uma notícia de muita alegria poder cumprir essa nova missão. Espero poder ajudar a comunidade de Maceió.”

Quais as funções que o senhor cumprirá aqui na Arquidiocese?

“Eu vou colaborar com Dom Antônio Muniz nos vários aspectos da Arquidiocese. Na formação de seminaristas, na animação, na celebração. Pois o arcebispo já tem alguns problemas de saúde, e, por isso, eu irei atuar apoiando o seu arcebispado.”

O senhor deve assumir como arcebispo posteriormente? Tem alguma previsão para a mudança?

“Quando um bispo completa 75, ele renuncia, então ele ainda pode manter o posto por um tempo. Agora, quando ele deixar o cargo, é o coadjutor que assume em seu lugar, mas eu estou indo mesmo para colaborar com a Arquidiocese.”

Como foi a mudança para o senhor? Tanto agora para a Arquidiocese, quanto na entrada no episcopado.

“Aqui em Juazeiro, a diocese já é muito extensa, então esse trabalho já me deu muita experiência na missão de cuidar de comunidades mais distantes, e, como frade franciscano, eu sempre tive uma vocação missionária, então ser bispo me permitiu fazer isso.

Quanto à mudança, quando eu fui nomeado bispo, eu estava como Provincial do Nordeste, à frente de todas as comunidades franciscanas, então o primeiro impacto foi não viver em comunidade, algo muito presente entre a minha ordem religiosa.

Mas a Diocese se tornou minha nova família, onde eu fui muito bem acolhido e sou até hoje. E, como bispo, eu realizo muito a minha vocação missionária, isso me realiza muito, poder estar nas pequenas comunidades e celebrar, até o sacramento do Crisma em comunidades de bairro. Espero pode continuar realizando essa missão aí em Maceió.”

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