loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
terça-feira, 24/06/2025 | Ano | Nº 5995
Maceió, AL
24° Tempo
Home > Política

Política

GOVERNO DE AL ANUNCIA REDUÇÃO DE IMPOSTO SOBRE ENERGIA E COMUNICAÇÃO

Projeto de Lei enviado à ALE reduz de 2% para 1% a cobrança do Fecoep para os dois serviços

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp
Imagem ilustrativa da imagem GOVERNO DE AL ANUNCIA REDUÇÃO DE IMPOSTO SOBRE ENERGIA E COMUNICAÇÃO
-

O Governador Paulo Dantas encaminhou, neste mês, à Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), projeto de lei que reduz de 2% para 1% a cobrança do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep) sobre serviços de comunicação e energia elétrica. As informações são da Agência Alagoas.

De acordo com o governo, com a redução da alíquota, que vai beneficiar toda a população alagoana, o Estado abrirá mão de R$ 48 milhões por ano, numa média mensal de R$ 4 milhões.

O projeto de lei também prevê um aumento de 1% do Fecoep sobre refrigerantes e alimentos ultraprocessados. A medida segue recomendação do Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde, em 2014.

De acordo com a publicação, o consumo de alimentos ultraprocessados aumenta substancialmente o risco de obesidade, diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, depressão, entre outras doenças crônicas, além de encurtar a expectativa de vida da população.

A expectativa do Poder Executivo é que o projeto de lei seja aprovado ainda este ano e passe a vigorar a partir de 2024. A ideia do governo é discutir o assunto por meio de consultas e audiências públicas com empresários locais, na Assembleia Legislativa.

“No geral, vai haver redução da carga tributária para os alagoanos, mantendo o Estado competitivo. Hoje, Alagoas tem a oitava carga tributária mais baixa do Brasil, com 19%, enquanto 18 estados estão acima dos 19,5%”, ressalta a secretária de Estado da Fazenda, Renata dos Santos.

Segundo a Sefaz, enquanto Alagoas reduz impostos, muitos estados estão aumentando a alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para garantir uma base de cálculo mais robusta para o rateio do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que vai unificar diversos impostos após a reforma tributária.

Segundo reportagem veiculada no jornal Valor Econômico, em outubro deste ano, os estados justificam o aumento alegando que a recomposição é necessária para garantir a sustentabilidade financeira no futuro, uma vez que a reforma tributária usará como referência a arrecadação dos estados entre 2024 e 2029 para o rateio do IVA.

No Nordeste, Sergipe, Ceará e Rio Grande do Norte aumentaram a alíquota de ICMS de 18% para 22%. Pernambuco e Piauí foram mais além, saltando de 18% para 20,5% e 21%, respectivamente.

Um estudo feito pelo Comitê Nacional dos Secretários da Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) identificou ajustes necessários nas alíquotas modais para cada estado alcançar a arrecadação pré-2022.

Segundo o documento, alguns estados, como o Rio Grande do Norte, teriam que aumentar a carga tributária para 22,3% – um reajuste de 2,3 pontos percentuais em relação ao que é cobrado atualmente. Para o Piauí, o Concefaz projeta uma alíquota de 24,1% – 3,1 pontos percentuais a mais do que os atuais 21%.

Relacionadas