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SENADO INSTALA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO

Trabalhos devem ser iniciados em fevereiro

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CPI da Braskem (CPIBRASKEM) realiza reunião para instalação da Comissão e eleição para os cargos de presidente e vice-presidente. A comissão tem o objetivo de investigar a responsabilidade jurídica e socioambiental da empresa Braskem S.A., decorrente de falhas em atividade de minas de sal-gema em Maceió.  

Mesa:
presidente em exercício da CPIBRASKEM, senador Otto Alencar (PSD-BA);
senador Jayme Campos (União-MT).

Bancada:
senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL); 
senador Eduardo Gomes (PL-TO).

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
CPI da Braskem (CPIBRASKEM) realiza reunião para instalação da Comissão e eleição para os cargos de presidente e vice-presidente. A comissão tem o objetivo de investigar a responsabilidade jurídica e socioambiental da empresa Braskem S.A., decorrente de falhas em atividade de minas de sal-gema em Maceió. Mesa: presidente em exercício da CPIBRASKEM, senador Otto Alencar (PSD-BA); senador Jayme Campos (União-MT). Bancada: senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL); senador Eduardo Gomes (PL-TO). Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado -

O Senado instalou ontem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem, criada para investigar a responsabilidade jurídica e socioambiental da petroquímica no afundamento do solo em Maceió pela exploração de sal-gema.

O colegiado terá como presidente o senador Omar Aziz (PSD-AM) e como vice-presidente, Jorge Kajuru (PSB-GO). A escolha do relator ficou para um segundo momento, mas há a expectativa de que o senador alagoano Renan Calheiros (MDB), autor do requerimento que pediu a abertura da CPI, assuma essa função.

Como o mais antigo indicado para a comissão, coube ao senador Otto Alencar (PSD-BA) abrir os trabalhos, invocando ‘a proteção de Deus como nunca’ (palavras dele), e explicar qual será o caminho a ser traçado a partir de agora, apurando as circunstâncias daquele que é considerado o maior crime socioambiental em área urbana do mundo.

Ele anunciou que, em uma reunião a portas fechadas antes da instalação oficial da CPI da Braskem, ficou definida, por unanimidade, a escolha dos senadores Omar e Kajuru para a presidência e vice-presidência.

IMPORTÂNCIA

Quando pediu a palavra, Renan Calheiros classificou o momento como um dos mais importantes de sua vida política. Ele é senador no quarto mandato consecutivo. E reafirmou a importância da investigação.

De acordo com o parlamentar, após a desestatização da Salgema, com o controle da petroquímica pela Odebrecht, ocorreram aumentos extraordinários de resinas no mercado internacional, capitalizando a exploração mineral.

“A legislação estabelecia que fossem abertas até dez minas em uma área despovoada, mas a mineradora cavou 35 minas em uma região urbana. As pilastras ruíram. Estou satisfeito e feliz pela indicação do presidente Omar Aziz e vice-presidente Jorge Kajuru. Aqui, não vou postular nada, mas não posso permitir que limitem o meu mandato”, afirmou Renan.

Eleito por aclamação e com a CPI devidamente instalada sob seu comando, Aziz afirmou que ali ninguém iria ensiná-lo a trabalhar. O presidente da CPI tem a prerrogativa de escolher o relator, com a anuência dos demais membros do colegiado.

A sessão foi encerrada com a informação de que os trabalhos propriamente ditos da comissão serão iniciados em fevereiro de 2024, após o recesso do Congresso Nacional. Até lá, o relator deverá ser conhecido.

De acordo com as indicações dos líderes partidários, a CPI será formada pelos seguintes senadores:

TITULARES

Renan Calheiros (MDB-AL);

Rodrigo Cunha (Podemos-AL);

Efraim Filho (União Brasil-PB);

Cid Gomes (PDT-CE);

Omar Aziz (PSD-AM);

Otto Alencar (PSD-BA);

Jorge Kajuru (PSB-GO);

Rogério Carvalho (PT-SE);

Wellington Fagundes (PL-MT);

Eduardo Gomes (PL-TO);

Dr. Hiran (PP-RR)

SUPLENTES

Fernando Farias (MDB-AL);

Jayme Campos (União-MT);

Soraya Thronicke (Podemos-MS);

Angelo Coronel (PSD-BA);

Fabiano Contarato (PT-ES);

Magno Malta (PL-ES);

Cleitinho (Republicanos-MG).

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