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Nº 5759
Política

Pequenos partidos querem formar chapa para o Senado

O bloco dos pequenos partidos em Alagoas, formado pelo PMN, PAN, PSDC, PSC, PRP, PV, PHS e Prona, esteve reunido ontem à tarde para discutir a entrada de novas legendas e a formação de uma chapa para o Senado da República. O grupo, que pode ter ainda a

Por | Edição do dia 03/05/2002 - Matéria atualizada em 03/05/2002 às 00h00

O bloco dos pequenos partidos em Alagoas, formado pelo PMN, PAN, PSDC, PSC, PRP, PV, PHS e Prona, esteve reunido ontem à tarde para discutir a entrada de novas legendas e a formação de uma chapa para o Senado da República. O grupo, que pode ter ainda a participação do PRTB, PSL e PSD, querem apoiar o ex-presidente Fernando Collor de Mello (PRTB)para o Senado. Os pequenos partidos, que apoiaram o governador Ronaldo Lessa (PSB) nas eleições de 1998, não aceitam apoiar os senadores Renan Calheiros (PMDB) e Teotônio Vilela Filho (PSDB) em uma coligação branca, porque defendem candidatos próprios para a chapa governista. Um deles é o presidente regional do PMN, Ildo Rafael, que foi tirado pelo conjunto das legendas. Caso o PSB insista em uma aliança informal com os peemedebistas e tucanos, os pequenos partidos prometem apoiar Fernando Collor como sendo o outro candidato a senador do bloco. “Podemos apoiá-lo também para o governo do Estado”, disse o presidente regional do PSDC, Eudo Freire, segundo o qual o grupo terá uma reunião com o ex-presidente nos próximos dias. Dirigentes dos pequenos partidos se reuniram ontem com o PRTB e outras siglas que podem se juntar ao grupo. O encontro foi para amadurecer os entendimentos políticos, que já vêm sendo mantidos informalmente. Segundo Ildo Rafael, é provável que as legendas distribuam um manifesto com a imprensa hoje, para oficializar novas posições. Proporcionais Além das eleições majoritárias, que envolvem o governo do Estado e o Senado, os pequenos partidos também discutem as alianças para as eleições proporcionais. Eles estimam que o bloco lançará mais de 150 candidatos a deputado estadual, em três ou quatro coligações, para eleger cerca de cinco parlamentares. Em nenhuma das chapas a serem lançadas haverá concorrente com mandato. “Este ano os pequenos partidos não servirão de calda para os grandes, que usavam nossos votos para ajudar a eleger seus candidatos. Nós estamos unidos e eles encurralados”, enfatizou Ildo Rafael.

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