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Aliados defendem Rebelo em almo�o

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FOLHAPRESS Brasília Líderes de partidos aliados ao governo na Câmara dos Deputados se reúnem hoje em almoço para o qual o PT, maior legenda governista, não foi convidado. O objetivo é mostrar a insatisfação com o que classificam de resistência do partido de Luiz Inácio Lula da Silva em dividir o poder e, de quebra, se solidarizarem com o ministro Aldo Rebelo (Coordenação Política), do PCdoB, que corre o risco de perder o cargo para o PT. O almoço foi organizado por Renato Casagrande (PSB-ES) e Renildo Calheiros (PCdoB-PE). “O PT precisa saber que o governo não é só dele”, disse Casagrande, para quem o encontro servirá também como forma de a base palaciana tentar se reerguer. “Um governo de coalizão é para ser administrado a várias mãos”, afirmou José Múcio (PTB-PE). Até o início da noite de ontem, lideranças do PT tentavam convencer os aliados a não transformar o almoço em um ato de oposição, além de também tentarem fechar um acordo que possibilitasse a presença do PT no encontro. Desde a vitória de Severino Cavalcanti (PP-PE) para a presidência da Câmara, o governo tem sofrido sucessivas derrotas na Casa e vem travando uma queda-de-braço com o pepista. O almoço de hoje precede o encontro de amanhã entre Lula, Severino e todos os líderes de partidos da Câmara. Na ocasião, Lula discutirá com os deputados temas polêmicos como o veto ao reajuste de 15% para os funcionários do Legislativo e tentará fechar um pacto de coexistência com Severino. Ajuda petista Ontem, o presidente da Câmara apontou o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) - seu antecessor na presidência da Casa - como a pessoa mais indicada para resolver os problemas de relacionamento entre o governo do presidente Lula e o Legislativo, principalmente com os partidos da base aliada. Severino disse ainda que depende apenas de decisão política a solução para os problemas entre o governo e a Câmara. A ascendência governista sobre a Câmara será novamente testada hoje com a votação do indicado da Casa para o TCU (Tribunal de Contas da União). Com dois candidatos, José Pimentel (PT-CE) e Osmar Serraglio (PMDB-PR), o governo corre o risco de perder a disputa para o candidato de Severino, o deputado Augusto Nardes (PP-RS). Na mesma sessão, será votada a indicação feita pelo Senado, a de Luiz Otávio (PMDB-PA). O senador sofre forte resistência pelo fato de sofrer acusações de desvio de recursos públicos.

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