loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
sexta-feira, 28/03/2025 | Ano | Nº 5933
Maceió, AL
26° Tempo
Home > Política

Política

Cavalcante: governo n�o acha local

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp

O governo de Alagoas tem até hoje para conseguir que algum outro Estado com presídio de segurança máxima aceite receber o ex-tenente-coronel PM Manoel Francisco Cavalcante. Amanhã, encerra-se o prazo dado pelo governo de São Paulo para que o preso, considerado o líder da gangue fardada, deixe o Centro de Readaptação Penitenciária (CRP) de Presidente Bernardes, considerado o presídio mais seguro do País. Como na sexta-feira, último dia para a permanência de Cavalcante em São Paulo, é ponto facultativo nas repartições públicas de Alagoas, a expectativa é de que hoje haja uma definição dentro do governo a respeito da transferência do preso para outro Estado. A responsabilidade de entrar em contato com órgãos de segurança de outros estados ficou a cargo do secretário de Defesa Social, Robervaldo Davino. Desde o início da semana ele busca por um presídio fora de Alagoas e São Paulo que aceite receber o ex-tenente-coronel. Ontem à tarde, ele foi recebido em audiência pelo governador Ronaldo Lessa (PDT) e relatou as dificuldades que estaria tendo para conseguir o local. Vários estados Nordestinos foram contactados, como também da região Sul do País, mas até ontem não teria havido uma resposta positiva. O juiz da Vara de Execuções Criminais de Maceió, Jamil Amil Holanda Ferreira, afirmou na semana passada que se o novo local não for encontrado, Cavalcante voltará para a cela que ocupou por sete anos no Presídio Baldomero Cavalcanti. Há 15 dias a Justiça de São Paulo já devolveu para Alagoas o processo do ex-coronel Cavalcante. Junto com o processo, foi encaminhado um despacho do juiz corregedor de São Paulo, Miguel Marques e Silva, negando um pedido feito pela Justiça de Alagoas para que o ex-oficial fosse mantido no Estado. O ex-coronel Cavalcante deixou do Alagoas em 25 de janeiro, numa operação surpresa executada pela Polícia Federal. Sua transferência do Estado foi solicitada pelo Tribunal de Justiça do Estado, sob a alegação de que mesmo preso, Cavalcante continuaria a comandar o crime organizado e que estaria planejando matar juízes que o condenaram, Hélder Loureiro e Marcelo Tadeu. A Associação Alagoana dos Magistrados (Almagis) pediu providências para garantir a integridade física dos juízes. Primeiro ele foi para a Bahia e depois ficou na PF de São PauloEm Presidente Bernardes, ele foi mantido isolado, sob o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). O prazo inicial de permanência, de 90 dias, foi prorrogado por mais 30. LB

Relacionadas