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PSB evita K�tia; P-Sol fortalece Helo�sa

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ODILON RIOS Repórter Depois da saída do governador Ronaldo Lessa (PDT), o PSB tenta se estruturar na capital e no interior. Atualmente, faz um recadastramento. Os congressos do partido, que ocorreriam ano que vem, foram antecipados para este ano. As atividades da sigla estão suspensas por causa do estado de saúde do presidente nacional, Miguel Arraes, internado em Recife, pelo menos até sexta. O partido joga com duas frentes para o governo estadual ano que vem: a ex-prefeita da capital, Kátia Born, atual secretária de Saúde e vice-presidente estadual do PSB, e o vice governador Luis Abílio, presidente estadual do partido. Um terceiro nome tem surgido nos bastidores: o do deputado federal Givaldo Carimbão, mas ele nega. Só que o nome de Carimbão funciona como uma espécie de “tábua de salvação”, última cartada para o governo estadual em 2006. Com bom trânsito entre os governistas e os opositores do Palácio Floriano Peixoto, o deputado tem um dos menores índices de rejeição nas pesquisas internas, boa receptividade no Ministério da Ciência e Tecnologia (nas mãos de Eduardo Campos, neto do presidente nacional do PSB), mas enfrenta dois problemas: gera desconfiança política nos bastidores e não entraria em uma disputa com João Lyra. Kátia é admirada nos corredores do Palácio, tem a confiança do governador, mas uma pesquisa encomendada pelo PSB, antes do lançamento do guia eleitoral, cerca de um mês e meio atrás, apontou que ela tem um índice de rejeição de 85%. Abílio é visto como diplomata, conciliador, mas desconhecido pela população. Sobra Carimbão, que assume no final do mês a secretaria geral do PSB. Antes mesmo de comandar o posto, já percorreu mais de 40 municípios. “Eu e o Luis Abílio, claro que seremos os coringas do processo nas coligações”, resumiu, sempre desviando quando o assunto é sucessão estadual. Em 30 de julho será realizada a convenção estadual do partido. O acordo está firmado: Abílio, Kátia Born e Carimbão na presidência, vice e secretaria geral do PSB. Até 10 de julho, acontecem as convenções municipais. PSDB-PMDB Os tucanos também jogam a rede no interior e já atingem quase todos os municípios alagoanos. Neste mês, o secretário regional do partido, Claudionor Araújo, inaugura diretórios em Branquinha, Canapi, Jundiá, Monteirópolis e Senador Rui Palmeira. O partido ainda acredita que Renan Calheiros será o candidato ao governo no ano que vem, mas lançaria o senador Teotônio Vilela Filho ou o empresário João Tenório, atualmente suplente de Téo. Porém, agrada mais a terceira via, como apurou a Gazeta: lançar a ex-prefeita Célia Rocha, que vai assinar novamente a ficha de filiação no PSDB este mês, como candidata a vice do deputado João Lyra ao governo estadual, ou outras três hipóteses: vice de Renan ao governo, candidata ao Senado ou a deputada estadual. Independente dos caminhos, o PSDB já tem uma agenda organizada: possui 116 vereadores, um deputado estadual, dois federais, um senador e 13 mil filiados. “Os partidos esperam a legislação eleitoral, mas estamos nos organizando”, analisou Araújo. Já os pemedebistas não estão empolgados para a campanha do ano que vem, pelo menos em Alagoas. A coordenação política do partido está nas mãos de Renan Calheiros, que está a maior parte do tempo em Brasília como um dos administradores da crise do governo Lula. O partido ainda faz um levantamento sobre o número de prefeitos e vereadores no Estado, mas não há prazo para acabar a contagem. Os dois partidos têm uma situação peculiar: estão discretamente fora dos governos estadual e municipal de Maceió. P-SOL, PSTU O coordenador político do P-Sol, Mário Agra, ao contrário dos demais partidos, tem uma preocupação fundamental: organizar as direções municipais da sigla em todo o país. Criada no ano passado de uma costela rebelde do PT, a legenda foi a única a recolher assinaturas para a sua formação e está em processo de reconhecimento das fichas de filiação, que são autorizações para o partido funcionar. Agra viajava discretamente pelo interior, mas os trabalhos foram suspensos há pelo menos um mês. Motivo: viagens pelo país para fazer os encaminhamentos burocráticos da legenda, especialmente na Justiça Eleitoral, para ser feita a organização da documentação nos estados. “O P-Sol espera a reforma política”, afirmou Agra. A espera é a definição sobre o futuro da senadora Heloísa Helena, estrela maior do P-Sol: ser lançada à Presidência da República. Caso contrário, disputa a vaga para a reeleição ou o governo estadual. Fusão? Em julho, o processo de interiorização do partido promete continuar. Porém, a maior cartada do P-Sol está no PSTU alagoano. O advogado Ricardo Barbosa, que faz parte da direção estadual do PSTU, ameaça sair da legenda e ingressar no P-Sol. Contactado pela Gazeta sobre uma provável fusão, ele não quis falar.

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